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Herpes simples

O herpes foi observado e descrito pela primeira vez pelo patologista vienense Benjamin Lipschuetz (1878-1931), após uma demostração microscópica da existência do vírus filtrável.

O herpes simples é uma infecção viral que se caracteriza por uma lesão primária localizada que persiste de forma latente e tende à recorrência também localizada. Geralmente ocorre na primeira infância.

Na maioria dos casos, manifesta-se clinicamente sob a forma de uma afecção benigna de gravidade variável, caracterizada por febre e mal- estar, com lesões vesiculares na orofaringe, erupção cutânea, meningoencefalite ou uma infecção generalizada fatal em recém-nascidos.

Geralmente sua reativação é apresentada sob a forma de vesículas claras, superficiais, sobre base eritematosa, que aparecem na face e nos lábios, formando crostas que se curam em alguns dias. A reativação é provocada por várias formas de traumatismos, alterações fisiológicas ou doenças intercorrentes, tais como peneumonia pneumocócica, meninginte bacteriana e malária.

O herpes simples pode ser observado na forma de infecção da pele e mucosas: labial, facial, ocular, nasal e genital e herpes da cavidade oral: gengivostomotite primária e estomatite decorrente.

O agente infeccioso da doença é o vírus do herpes simples (HSV) dos tipos 1 e 2, diferenciados serologicamente.O vírus do herpes simples tem difusão no mundo inteiro, afetando cerca de 2% da população, sendo que 80% dos adultos possuem anticorpos circulantes contra o vírus.

O vírus é mais prevalente antes do 5º ano de idade dos indivíduos. Os ambientes de maior aglomeração, principalmente os mais pobres, contribuem para a incidência da infecção, da qual o homem é o único reservatório.

Sua transmissão se dá através do contato direto, entre eles a transmissão materna, o beijo e o contato sexual. Há ainda formas indiretas de contato através de objetos de uso pessoal.

O período de incubação pode ser de 2 dias a 2 meses.

Entre as melhores formas de prevenção do herpes simples estão a higiene pessoal e a educação sanitária, com cuidado especial no sentido de evitar a contaminação da pele com material infectante.

Bibliografia

BENENSON, A. S. (ed.) El control de las enfermidades transmisibles en el hombre. 14 ed. Washington : Organización Panamericanade la Salud, 1987. (Publicacción Científica; 507)

VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitárias. 8.ed.  Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1991.

 

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