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Haity Moussatché

Um dos mais renomados cientistas do Brasil, o fisiologista e farmacologista, Haity Moussatché nasceu em 1910 em Smirna, Turquia, e foi um dos pesquisadores cassados e aposentados durante o episódio conhecido como “Massacre de Manguinhos” de 1970, em que o governo brasileiro decretou a cassação de dez dos mais renomeados pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz.
 
Reintegrado à Fiocruz em 1985, reorganizou o Departamento de Fisiologia e Farmacodinâmica, que havia sido extinto após o Massacre, onde desenvolveu estudos sobre uma proteína isolada do gambá que tem uma atividade protetora contra venenos de cobras, um novo caminho no desenvolvimento de soros antiofídicos.
 
Entre as suas linhas de pesquisa destacam-se ainda os estudos sobre a reação anafilática em animais de laboratório, sobre propriedades farmacológicas de frações de veneno de serpentes e sobre a reatividade de músculos lisos e estriados, além de investigações com produtos naturais originários de plantas.
 
Moussatché também coordenava sobre epilepsia experimental audiogênica, que estuda os mecanismos fisiológicos que fazem com que os ruídos provoquem a doença.
 
Moussatché era membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências de Nova Iorque, da Federação Mundial de Trabalhadores Científicos, fundador da Sociedade Internacional de Toxicologia e da Sociedade de Biologia do Brasil, um dos inspiradores da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Fez parte do grupo que planejou a criação da Universidade de Brasília(UnB).
 
Haity Moussatché faleceu aos 88 anos, no Rio de janeiro, em julho de 1998.

(Texto elaborado pelo Museu da Vida/COC)

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