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Doença febril aguda de curta duração, gravidade variável, causada por vírus e transmitida por mosquitos infectados. Apresenta-se sob duas formas: Dengue Clássica e Dengue Hemorrágica. O agente causal em ambas as formas, é um vírus pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae, do qual se conhecem quatro sorotipos: DEN 1, 2, 3 e 4.
Os vetores são fêmeas de mosquitos culicídeos pertencentes ao gênero Aedes, sendo Aedes aegypti o mais importante transmissor da doença. Entre outros vetores de menor relevância epidemiológica encontra-se Aedes albopictus, considerado vetor secundário na Ásia porém ainda não associado à transmissão de dengue nas Américas, embora já ocorra também neste continente.
Na África e na Ásia foram isolados vírus de dengue de alguns macacos que exerceriam, portanto, o papel de reservatórios. No entanto tal fato ainda não foi constatado no continente americano.
A fonte de infecção é o homem e neste se desenvolve a doença. A transmissão se faz pela picada da fêmea do mosquito infectada. As fêmeas dos mosquitos são capazes de transmitir o vírus porque são hematófagas, ou seja, sugam sangue.
A susceptibilidade ao vírus da dengue é universal.
A imunidade é permanente e ao sorotipo específico, ou seja, os infectados, por exemplo, pelo sorotipo 1 tornam-se imunes em relação a este, mas podem vir a ser infectados por qualquer um dos outros 3 sorotipos.
O homem, após receber a picada infectante, leva de 3 a 15 dias (geralmente de 5 a 6 dias), para apresentar os primeiros sintomas.
O período de transmissibilidade ocorre em dois ciclos:
intrínseco - é o que se passa no homem. Começa um dia antes do aparecimento dos sintomas e vai até o 6º dia da doença. Durante esse período, o vírus está presente no sangue e os mosquitos que o sugarem podem se infectar.
extrínseco - é o que se dá no mosquito. Os vírus ingeridos juntamente com o sangue multiplicam-se nas glândulas salivares de 8 a 12 dias após um repasto de sangue infectado, os mosquitos se tornam infectantes, isto é, capazes de transmitir a doença e assim continuarão por toda a sua vida.
No diagnóstico devem ser considerados os seguintes aspectos clínicos: início súbito com febre intensa, dor de cabeça, dores fortes nos olhos, nos músculos, nos ossos e nas juntas. Podem surgir erupções na pele. As formas mais graves da doença são as formas hemorrágicas. Nestas, podem ocorrer: sangramento pelas gengivas, pele e intestino, choque e morte.
Não há tratamento específico para esta doença, seja em sua forma clássica seja na forma hemorrágica. Ainda não foi desenvolvida vacina eficaz contra a dengue.
Complementa este texto, o GLOSSÁRIO da “ Série Doenças “ . http://www.fiocruz.br/ccs/glossario/dengue.htm
» Bibliografia
BENENSON, A. S. (ed.). Controle das doenças transmissíveis no homem. 13 ed. Washington : Organização Pan-Americana da Saúde, 1983. (Publicação Científica; 442)
SÃO PAULO (Estado). Superintendência de Controle de Endemias. Controle de vetores e hospedeiros intermediários:dengue. São Paulo, maio 2000. [Arquivo capturado em 12 julho 2000]. Disponível na Internet via WWW: <URL: http://www.sucen.sp.gov.br/>.
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