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Doença infecciosa causada pelo Trypanosoma cruzi, de natureza endêmica e evolução clínica essencialmente crônica, cujos vetores são os insetos reduvídeos, principalmente dos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus.
A doença e o agente infeccioso foram descobertos e descritos pelo pesquisador Carlos Chagas, do Instituto Oswaldo Cruz, em 1909.
O Trypanosoma cruzi é uma espécie de protozoário da família Trypanosomatidae, cujo ciclo biológico apresenta três fases: amastigota, epimastigota e tripomastigota, e se desenvolve alternadamente em mamíferos de várias classes e insetos reduvídeos.
Transmitida pelas fezes eliminadas durante a picada dos vetores contaminados pelos tripanossomos. Esses vetores são insetos hematófagos, da família Reduviidae, especialmente das espécies Triatoma infestans, Rhodnius prolixus e Panstrongylus megistus, conhecidos popularmente como barbeiros, devido a preferência pela região do rosto onde costumam sugar sangue.
Pode ocorrer também a transmissão por transfusão de sangue ou transplacentária, produzindo os casos de infecção congênita.
A doença humana encontra-se limitada ao Hemisfério Ocidental, com ampla distribuição em zonas rurais do México, da América Central e América do Sul.
A incidência da endemia acha-se condicionada ao nível econômico e social da região e em particular à existência de vetores domiciliários, aos tipos precários de habitação do homem rural e às baixas condições de higiene de seus habitantes. Constitui um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil.
Normalmente o quadro clínico surge de 5 a 14 dias após a transmissão pelo vetor e 30 a 40 dias para as infecções por transfusão sanguínea.
O parasita encontra-se regularmente no sangue durante o período febril agudo e pode persistir em pequeno número durante toda a vida nos casos sintomáticos e assintomáticos.
A forma aguda da doença ocorre geralmente em crianças; as manifestações crônicas aparecem comumente mais tarde, na vida adulta. A maioria dos infectados não apresenta manifestações clínicas. A fase aguda é caracterizada por febre de intensidade variável, mal-estar, linfadenopatia e hepatoesplenomegalia. Podendo ocorrer e persistir durante até 8 semanas uma reação inflamatória no local da penetração do parasito (inchação), conhecida como chagoma. O edema inflamatório unilateral das pálpebras (sinal de Romaña), ocorre em 10 a 20 % dos casos agudos. As manifestações fatais, ou que podem constituir uma ameaça à vida, incluem miocardite e meningoencefalite. A fase crônica sintomática decorre com maior frequência de lesões cardíacas, com cardiomegalia e arritmias, e comprometimento do trato digestivo com megaesôfago e megacolon.
O diagnóstico na fase aguda é estabelecido pela demonstração do parasito através de pesquisa no sangue, por cultura ou por imunodiagnóstico. Na fase crônica, o xenodiagnóstico e principalmente o imunodiagnóstico são os procedimentos mais adotados.
A prevenção e controle través do combate sistemático aos vetores, mediante o emprego de inseticidas eficazes, construção ou melhoria das habitações de maneira a torná-las pouco próprias à proliferação dos triatomíneos, eliminação dos animais domésticos infectados, uso de cortinados nas casas infestadas pelos vetores, controle e descarte do sangue contaminado pelo parasita e seus derivados.
Complementa este texto, o GLOSSÁRIO da “ Série Doenças “.
http://www.fiocruz.br/ccs/glossario/chagas.htm
» Bibliografia
BENENSON, Abram S. (Ed.) El control de las enfermidades transmisibles en el hombre. 15.ed. Washington: OPAS, OMS, 1992. 618p. (Publicacción Científica, 538)
REY, Luís. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1999. 825p.
VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitárias.8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p.674-705.
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