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A malária ou impaludismo é uma doença infecciosa, não contagiosa e de evolução crônica, com manifestações episódicas de caráter agudo. Provavelmente é a doença parasitária mais antiga, conhecida na Antigüidade como febre intermitente.
Devido ao seu caráter endêmico, a malária foi responsável por tantas mortes quanto foram as próprias guerras em vários períodos da história. Existem quatro formas de malária humana, identificadas através de exames de laboratório, conforme os seguintes agentes infecciosos encontrados no sangue do paciente: Plasmodium falciparum, causador da forma mais grave da doença, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. Estes três últimos normalmente não provocam morte.
Os sintomas da malária são: calafrios fortes e temperatura alta, acompanhados de dor de cabeça, náusea e sudorese profunda. Estes sintomas se repetem em ciclos todos os dias, em dias alternados ou a cada três dias e podem durar de uma semana a um mês ou mais. As recaídas podem acontecer a intervalos regulares, podendo persistir por até 50 anos.
Em relação à distribuição geográfica, a malária aparece em zonas de trópicos e subtrópicos. Calcula-se que a cada ano cerca de 100 a 150 milhões de pessoas adquirem a doença e que aproximadamente um milhão de mortes ocorrem, principalmente em crianças nas regiões tropicais da África, Ásia e Américas. É, portanto, considerada uma doença tropical, cujo maior foco é o Continente Africano, com a mais alta morbidade e mortalidade, principalmente em crianças. A espécie predominante do agente infeccioso é o Plasmodium falciparum, na maioria dos países.
No Brasil, a malária é a mais expressiva das endemias, presente principalmente na Amazônia devido às suas condições climáticas, com hidrografia abundante, chuvas freqüentes e enchentes, que favorecem aos criadouros dos vetores.
A malária é transmitida ao homem através de picada de mosquitos do gênero Anopheles, que são os vetores da doença. Somente as fêmeas são hematófagas e transmitem o agente infeccioso, normalmente ao crepúsculo e à noite. É preciso que o vetor tenha adquirido previamente a infecção após picar outro enfermo. A transmissão também pode ser acidental, através de transfusão de sangue contaminado ou pelo uso de agulhas e seringas infectadas.
O espaço de tempo entre a picada do mosquito infectante e o aparecimento do quadro clínico vai desde 12 até 30 dias, dependendo da espécie do agente infeccioso. Quando a infecção se deve a uma transfusão de sangue, o período de incubação pode ser de até 2 meses.
Para controle da doença existem as medidas preventivas, como a redução ou eliminação dos criadouros dos mosquitos através de obras de engenharia sanitária ( drenagem, desaguamentos, etc. ) e o uso de inseticida, de repelentes e de medicamentos supressores da doença em zonas endêmicas. É preciso também efetuar a notificação da doença às autoridades locais de saúde, evitar o contato do paciente infectado com o meio ambiente e submetê-lo imediatamente ao tratamento específico.
As organizações internacionais de saúde recomendam que os governos desenvolvam programas de erradicação da malária, que, entretanto, são dificultados pela resistência do parasita aos medicamentos e dos mosquitos aos inseticidas. Acredita-se que o desenvolvimento de vacinas irá contribuir no futuro para o controle mais eficaz da doença.
» Bibliografia
BENENSON, A. S. (ed.) El control de las enfermidades transmisibles en el hombre. 14 ed. Washington : Organización Panamericana de la Salud, 1987. (Publicacción Científica; 507).
SCHREIBER, W. & MATHYS, F. K. Infectio. São Paulo : Roche, 1991.
VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitárias. 8.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1991.
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