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Doença parasitária causada, no Brasil, pelo Schistosoma mansoni. Os vermes adultos alcançam até 12 mm de comprimento por 0,44 mm de diâmetro e vivem em pequenas veias do intestino e do fígado do homem doente.
O Schistosoma mansoni é uma espécie de helminto, da família Schistosomatidae. Das cinco espécies que parasitam o homem, apenas esta é encontrada na América.
O Schistosoma mansoni é transmitido por moluscos em águas poluídas com fezes humanas, principalmente entre as crianças e adultos jovens. Esses moluscos de água doce são do gênero Biomphalaria, especialmente das espécies Biomphalaria tenagophila, Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea, conhecidos como planorbídeos e, popularmente, como caramujos.
Portanto, a transmissão do Schistosoma mansoni depende da presença do portador humano, eliminando ovos do parasito nas fezes; da existência de hospedeiro intermediário, que é o caramujo e, finalmente, do contato do homem com água contendo cercárias de Schistosoma mansoni.
O período de incubação geralmente é de quatro a seis semanas após a infecção.
O homem, uma vez infectado, pode continuar eliminando ovos por vários anos, particularmente se ocorrer reinfecção.
A maioria das pessoas é assintomática. Aquelas com sintomas podem se apresentar em fase aguda ou em fase crônica.
Fase aguda: geralmente só é percebida em pessoas de área não endêmica e depende do número de cercárias infectantes. Inicialmente, surge coceira e vermelhidão no local de penetração da cercária. O infectado pode apresentar febre, suor frio, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, perda de apetite, emagrecimento, tosse, dores de barriga. Algumas pessoas relatam enjôos e vômitos. O fígado fica um pouco aumentado e doloroso a palpação.
Fase crônica: pode apresentar-se sob três formas, intestinal, hepato-intestinal e hepato-esplênica.
Na primeira forma a diarréia é o sintoma mais comum. Pode acontecer perda de apetite, cansaço e barriga dolorosa a palpação.
Na forma hepato-intestinal os sintomas são os mesmos anteriores, porém mais acentuados. Nesta forma o fígado apresenta-se aumentado de volume.
A forma hepato-esplênica tem este nome devido a lesões no fígado e baço. O indivíduo queixa-se de tumor na barriga, já que fígado e baço estão muito aumentados de volume. A lesão no fígado, com o tempo, leva ao aparecimento de varizes no esôfago, com sangue no vômito e nas fezes. Pode ocorrer aumento do tamanho da barriga, com presença de líquido (barriga dágua). Esta forma é observada mais freqüentemente nas áreas em que ocorrem mais casos no Brasil: Nordeste e Minas Gerais.
Todo caso suspeito deve ser notificado e investigado pela rede de saúde. Levam-se em consideração os sintomas, o resultado do exame de fezes e as características de vida com relação ao contato com água supostamente contaminada.
O controle de cura deve ser feito através de exames de fezes até seis meses após o tratamento.
Os métodos de controle baseiam-se em medidas de: saneamento ambiental, com rede de abastecimento de água e coleta de esgotos; tratamento dos casos diagnosticados; educação em saúde, que deve estar inseridas em todos os serviços que desenvolvam as ações de controle da doença; tratamento das coleções hídricas com caramujos contaminados pelo parasito.
Ocorre em várias partes do mundo, principalmente na região do Oriente Próximo, grande parte da África, Antilhas e América do Sul (Venezuela e Brasil).
No mundo estima-se que atualmente existam mais de duzentos milhões de casos. No Brasil a estimativa é de que mais de seis milhões de casos ocorram anualmente.
» Bibliografia
BENENSON, A. S. (ed.). Controle das doenças transmissíveis no homem. 13 ed. Washington : Organização Pan-Americana da Saúde, 1983. (Publicação Científica; 442)
SÃO PAULO (Estado). Superintendência de Controle de Endemias. Controle de vetores e hospedeiros intermediários: esquistossomose mansônica [online]. São Paulo, maio 2000. [Arquivo capturado em 12 julho 2000]. Disponível na Internet via WWW :<URL:http://www.sucen.sp.gov.br/>.
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