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Publicada em: 16/01/2009
Por: Leonardo
Devido ao aumento no número de jovens infectadas pelo HPV, vírus que causa as lesões precursoras do câncer no colo do útero, a ginecologista Denise Monteiro, doutora em saúde da criança e da mulher pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF), sugere, após a conclusão de sua pesquisa, a inclusão das adolescentes sexualmente ativas no Programa de Controle do Câncer de Colo Uterino, visando à detecção precoce das lesões. Em seu estudo, realizado sob a orientação do Programa de Pós-Graduação do IFF, a médica mostra que, um ano após o início da vida sexual, quase uma em cada quatro das jovens já apresenta lesões causadas por HPV, alcançando 40% em cinco anos de vida sexual.
A pesquisa ocorreu entre 1993 e 2006 no Hospital de Jacarepaguá, instituição pública na cidade do Rio de Janeiro, pertencente ao Ministério da Saúde, onde a autora coordena o Setor de Ginecologia para Adolescentes desde a sua criação, em 1993. Para estudar a incidência, o prognóstico e o tipo de lesões, a pesquisadora acompanhou 403 adolescentes durante cinco anos após o início da atividade sexual, sendo constatado que 147 jovens apresentaram alterações citológicas. Durante o período acompanhado, também foi possível observar a incidência de 24,1% de lesões cervicais no primeiro ano de atividade sexual e a redução das mesmas lesões nos quatro anos subsequentes, comprovando que a maioria das lesões, assim como em outras faixas de idade, regride com o tempo.
Para Denise, a saúde dos adolescentes constitui grande desafio para a saúde pública, uma vez que ainda há dificuldade em relação ao acesso a informações e serviços adequados para o atendimento de suas necessidades em saúde sexual e reprodutiva. “Nosso trabalho reforça a importância da detecção precoce das lesões, o que seria viabilizado pela inclusão das adolescentes sexualmente ativas nos programas de rastreamento, minimizando assim o impacto sobre sua saúde sexual e reprodutiva”, destaca a pesquisadora.
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