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Tempo médio de aleitamento materno aumenta de 296 para 342 dias em nove anos

Publicada em: 12/08/2009
Por: Rafael

Levantamento do Ministério da Saúde - feito em todas as capitais e Distrito Federal e em outros 239 municípios e que somou informações de  34.366 crianças – mostra que o tempo médio do período de Aleitamento Materno (AM) no país aumentou um mês e meio: passou de 296 dias, em 1999, para 342 dias, em 2008, nas capitais e Distrito Federal. O estudo também revelou um aumento do índice de Aleitamento Materno Exclusivo (AME) em crianças menores de quatro meses. Em 1999, era de 35%, passando para 52% em 2008. Outro resultado importante está relacionado com o aumento, em média, de um mês na duração do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) nas capitais e Distrito Federal. Em 1999, a duração do AME era de 24 dias e, em 2008, passou a ser de 54 dias – ou seja, mais que dobrou.

Esses e outros dados estão na II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e DF (PPAM), divulgada nesta segunda-feira (dia 3) durante a Semana Mundial de Amamentação. Entende-se por Aleitamento Materno (AM): a criança recebe leite materno e quaisquer outros líquidos ou alimentos e por Aleitamento Materno Exclusivo (AME) a criança recebe somente leite materno, sem quaisquer outros líquidos ou alimentos, exceto medicamentos.

Na década de 1970, as taxas de mortalidade foram altas no país, muito em função do pequeno período de aleitamento materno – 2,5 meses em média. Entretanto, nos últimos anos, a conscientização dos profissionais e as estratégias de governo têm mudado esse cenário. Essa melhora pode ser atribuída a inúmeros fatores, dentre eles: às campanhas governamentais de incentivo ao aleitamento materno nos três níveis (federal, estadual e municipal); à promoção de cursos (aconselhamento e de manejo clínico da amamentação, entre outros); a uma melhor preparação dos profissionais de saúde; ao crescimento na implantação de bancos de leite humano; às campanhas com a Semana Mundial da Amamentação e ao Dia Nacional de Doação de Leite Humano  que contribuem para a mobilização social,à Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso - o Método Canguru; à Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) transformada na lei nacional 11.265 em 2006; e à Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).

“O Brasil é um dos poucos países onde há uma política nacional de aleitamento materno coordenada no nível federal. E também onde as normas de controle de comercialização dos ditos ‘substitutos do leite materno’ é exemplo para outras nações”, explica Elsa Giugliani, coordenadora da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, do Ministério da Saúde. Tudo isso impacta diretamente em uma maior conscientização da população.

A IHAC, idealizada pela OMS e Unicef para promover, proteger e apoiar a amamentação, foi incorporada pelo MS em 1992 e, desde então, com o apoio das secretarias estaduais e municipais, tem capacitado profissionais, realizado avaliações, reavaliações e estimulado a rede hospitalar para o credenciamento dos hospitais, que se tornam referência em amamentação para seu município, região e estado.

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Fonte: Ministério da Saúde

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