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O que eu vi, o que nós veremos

Neste livro, de 1918, Alberto Santos-Dumont apresenta sua jornada como inventor e aviador ao longo de quase 20 anos. São notas que vão além da proposição de detalhar os fatos cronologicamente; o inventor (que curiosamente assina como Santos=Dumont) pretende, principalmente, estimular a discussão entre os cidadãos brasileiros sobre a importância do investimento nacional na aeronáutica, sobretudo para a composição de um corpo de aviadores no Exército e na Marinha brasileiros, que pudesse garantir a defesa do Estado - mesmo sendo radicalmente contra a idéia de que sua invenção pudesse ser usada para fins bélicos. Para Dumont, a finalidade maior dos aviões deveria ser a de encurtar tempo e distância, estreitar as relações comerciais entre os países e proporcionar à comunicação uma maior agilidade.

O livro é escrito a partir de uma linguagem coloquial e apresenta fotos ilustrativas, além de artigos de jornais publicados na França na época de suas experiências. Em alguns momentos, o autor se propõe a esclarecer, de forma acessível ao público leigo, aspectos técnicos e científicos sobre seus inventos, contextualizando o leitor acerca das suas pesquisas para que, assim, o público pudesse compreender como se deram as construções dos primeiros balões e aeroplanos do inventor.

“Meu mais intenso desejo é ver verdadeiras escolas de aviação no Brasil. Ver o aeroplano - hoje poderosa arma de guerra, amanhã meio ótimo de transporte - percorrendo as nossas imensas regiões, povoando o nosso céu, para onde, primeiro, levantou os olhos o Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão.”

A obra está disponível no site “Domínio Público”: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=16793

Fonte:

MELLO, Marcus. Santos Dumont - Uma homenagem. Disponível em: <www.cabangu.com.br/pai_da_aviacao>. Acesso em 09 fev. 2009.


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