O livro de Arthur Neiva, publicado em 1922 no Estado de São Paulo por ocasião comemoração do Centenário da Independência e reeditado em 1929, foi relançado em 1988 pela Editora UnB. Na obra, que está no meio do caminho entre história da ciência e memória científica, Arthur Neiva escolhe determinados naturalistas, brasileiros ou não, e relata a contribuição deles para a ciência nacional. A escolha dos pesquisadores foi feita em função da própria formação e atuação do autor ao lado de cientistas como o médico Oswaldo Cruz.
Arthur Neiva defende o papel moral do cientista como propagandista da ciência brasileira. Ao mesmo tempo, destaca periódicos que auxiliaram a divulgá-la. Porém, contesta a atuação de livreiros e jornalistas, que nem sempre deram exato valor a esta atividade.
É neste livro que ele escreve "A ciência no Brasil acampa", referindo-se à primeira escola superior de agricultura. Nesta instituição, o ideal de ciência se fez presente, unindo pesquisa básica e aplicação social. No momento da primeira publicação, esta ainda era uma luta em aberto: mostrar a ciência como valor positivo para a sociedade e poder público.
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