Com duração de um ano (1835-1836), esse periódico publicava artigos de medicina e farmácia, incluindo um número significativo de análises químicas. Circulava aos sábados, com média de oito páginas por edição.
Entre os redatores do Diário estavam os médicos José Francisco Xavier Sigaud (1796-1856) e Francisco de Paula Candido (1805-1864), e o cirurgião Francisco Crispiniano Valderato. Eles assinavam as seções “Medicina”, “Cirurgia”, “Farmácia”, “História Natural”, “Variedades” e “Matérias diversas, Biografia e Bibliografia Médica”.
Destaque para artigo de Sigaud, no qual ele descreve 17 substâncias venenosas que eram comercializadas nas farmácias do Rio de Janeiro sem qualquer tipo de controle. O mesmo autor assinala em outro artigo, intitulado “Do uso do guaraná contra a disenteria”, o desconhecimento da composição química do guaraná, cuja análise, aliás, só viria a ser feita em 1871 pelo farmacêutico Theodoro Peckolt.
Fontes:
SAMPAIO, Nadja Paraense. Palestra proferida na Fiocruz. Rio de Janeiro, 14 ago. 2007.
SANTOS, Nadja P e ALENCASTRO, R Bicca de: Pinto, Ângelo da C. “Jornais científicos brasileiros do século XIX (1813-1889) - Publicações na área da química”. Química Nova. (Submetido)
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