Dissertação (Mestrado) - 2006
Autor: Cristina Mascarenhas Santos
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Universidade Federal da Bahia
Resumo
Este trabalho faz uma análise de como foi a cobertura dos principais veículos de comunicação da Bahia sobre a pesquisa com células-tronco para tratar pacientes com doença de Chagas desenvolvida nos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz em Salvador. Sendo os meios de comunicação um dos principais mediadores entre cientistas e público, a pesquisa buscou entender de que forma o jornal A Tarde e a TV Bahia construíram discursivamente os trabalhos desenvolvidos nos laboratórios. Para isso, buscou-se estudar a história das células-tronco, da doença de chagas e da própria pesquisa com células-tronco para tratar pacientes chagásicos. Percebe-se que a cobertura prioriza critérios de noticiabilidade e padrões técnicos em detrimento da contextualização e do entendimento do processo. A convergência dos dois campos de conhecimento, o da história da ciência e da teoria do jornalismo, é apresentada como caminho para que os erros cometidos até hoje no processo de divulgação científica possam ser evitados e que os dois campos aliados contribuam para que o público entenda melhor como se processa a ciência.
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