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Fundação Oswaldo Cruz

1946 - 1980

O período seguinte ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi marcado por uma mobilização da comunidade científica brasileira, que se organizou naquele momento para criar instituições que lhe dessem voz na sociedade, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 1948 – que viria a se tornar, principalmente a partir dos anos 1970, a principal entidade a promover eventos e publicações voltadas para a divulgação científica –, e lhe proporcionassem melhores condições de trabalho, como o então Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) em 1951. Os cientistas se preocuparam em familiarizar o público com a ciência, em busca de reconhecimento e apoio na luta por recursos – um objetivo central da SBPC era justamente mostrar ao público os progressos, métodos, aplicações e limitações da ciência.


Um gesto ameno para acordar o país: a ciência no Jornal do Commercio [1958-1962]

O suplemento “Ciência”, constituído por uma página dominical do Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, teve início em 16 de novembro de 1958 e se estendeu até meados de 1962.
Criado sob a coordenação do dinâmico cientista Walter Oswaldo Cruz, o suplemento foi arquitetado, e posteriormente apoiado, por uma plêiade de cientistas e professores, particularmente das instituições de pesquisa e universidades do Rio de Janeiro


O lado político da divulgação científica

Um fator importante para caracterizar a divulgação científica no Brasil do pós-guerra é o pano de fundo político: os governos que se sucederam ao fim do Estado Novo foram marcados por uma orientação desenvolvimentista e nacionalista, na qual a ciência era percebida – e apresentada à sociedade – como um instrumento fundamental para conduzir o país ao progresso econômico.


Ciência na imprensa carioca: 1957-1961

No Brasil do pós-guerra, os mesmos veículos que divulgavam notícias sobre comportamento, religião, política, beleza e novelas eram aqueles que abordavam temas científicos. Não havia, naquela época, publicações de peso especializadas em ciência.


O feito de Lattes e a ciência em jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo em 1948

Em março de 1948, a imprensa brasileira noticiava tardiamente uma experiência realizada nos Estados Unidos em fevereiro do mesmo ano e que obteve, pela primeira vez, mésons π em laboratório. A equipe que realizou o feito contava com a participação do físico brasileiro Cesar Lattes e, por isso, a notícia ganhou espaço nos jornais nacionais.


Sputnik e a Guerra Fria em jornais e revistas cariocas

O Globo, Correio da Manhã, O Cruzeiro, Manchete: a cobertura da imprensa carioca sobre o lançamento do satélite russo.



Outros documentos relacionados:

Aventuras no mundo da ciência


José Reis - A ciência que fala


A Ciência em Órbita: Guerra Fria, Corrida Espacial e Divulgação da Ciência na Imprensa Carioca (1957/1961)


Carl Sagan: a exploração e colonização de planetas ficção científica, ciência e divulgação


Ciência na Imprensa brasileira no pós-guerra: o caso do suplemento:"Ciência para Todos" (1948-1953)


Museus de Ciências e Tecnologia no Brasil: uma história da museologia entre as décadas de 1950-1970


Ciência para Todos


Ciência e Público: caminhos da divulgação científica no Brasil


Uma perspectiva histórica da divulgação científica: a atuação do cientista-divulgador Jose Reis (1948-1958).


A Vida de Nossos Filhos, de 02 a 16 anos


O Homem que calculava