Antes mesmo de o cinema aparecer como importante veículo de entretenimento, formas rudimentares de criar movimento a partir do uso de fotografias já eram utilizadas com objetivos científicos. Duas décadas antes da famosa exibição dos irmãos Lumière em Paris, em 1895, o astrônomo Jules Janssen usava um mecanismo semelhante – o ‘revólver fotográfico’ – para registrar a trajetória de Vênus através do disco solar. Hoje, o cinema presta-se sobretudo ao entretenimento e à arte, mas não deixou de se relacionar com a ciência. Além de continuar possibilitando várias pesquisas, como a observação de acontecimentos em locais inóspitos, diferentes aspectos da ciência são retratados em filmes dos mais variados gêneros. Estas obras – de ficção científica ou mesmo de drama e comédia – contribuem para a formação de um imaginário científico na sociedade e para a própria circulação do conhecimento. Além disso, o cinema há muito tempo começou a ser usado também como material didático, sobretudo no ensino de ciências. Imagens de vulcões em atividade, eclipses, vida das plantas e uma infinidade de outros assuntos ajudam até hoje a compreender os temas e tornar as aulas mais interessantes. No Brasil, os primeiros filmes científicos foram documentários produzidos durante a expedição Rondon, em 1912. No entanto, a produção de películas educativas teve um enorme crescimento a partir de 1936, quando foi criado o
Instituto Nacional do Cinema Educativo (Ince).
A ciência faz uma participação especial nesse filme de Andrucha Waddington.
Neste filme de Eliane Caffé, a modernidade chega ao sertão brasileiro e traz conflitos em torno de suas conseqüências.
O cenário é o Rio de Janeiro do início do século XX. O mote, a Revolta da Vacina. Em “Sonhos Tropicais”, a história da ciência, da saúde e do próprio Oswaldo Cruz aparece entremeada à vida de Esther, uma prostituta judia, e mergulhada no ambiente da reforma urbana da cidade pelo prefeito Pereira Passos.
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