Na segunda metade do século 19, embora pouco estivessem presentes no Brasil, a ciência e a tecnologia começaram a povoar o imaginário de alguns autores, que deram forma às primeiras obras de ficção científica nacionais, como
O Doutor Benignus, a que também podemos creditar um importante papel na própria divulgação científica. A ciência aparecia nesses romances, porém, de forma mais passiva – um espelho de como a ciência e a tecnologia eram vistas no Brasil da época – e com menos ação física e aventura. Fora da ficção, a ciência dos séculos 19 e 20 apareceu também sob a forma de almanaques, cartilhas, manuais e dicionários, dedicados a áreas diversas da ciência, sobretudo à medicina. Em
A vulgarização do saber, ensaio publicado por
Miguel Ozorio de Almeida em 1931, a própria divulgação científica foi colocada em questão. Mais recentemente, a ciência invadiu também a
literatura de cordel, gênero muito presente no nordeste brasileiro e marcado por linguagem acessível e baixos custos de produção. É possível encontrar referências a cientistas, descobertas científicas, saúde e prevenção, meio ambiente e à ciência de modo geral. Navegue por esta seção para conhecer um pouco mais da imagem da ciência e do cientista na literatura brasileira.
Vários romances e contos da literatura brasileira retrataram a ciência - ora como personagem principal, ora como pano de fundo para os mais variados enredos. Conheça aqui algumas obras onde os temas científicos são abordados por autores como Monteiro Lobato, Malba Tahan e outros.
Aqui você encontra textos variados, como almanaques, cartilhas, manuais e dicionários, dedicados a áreas diversas da ciência, sobretudo à medicina.
Desde o final do século 19, a literatura de cordel se estabeleceu no Brasil como um meio de comunicação importante, sobretudo no nordeste do país. A linguagem acessível e baixo custo facilitam a difusão de uma gama ampla de temas, incluindo história de cientistas, saúde, meio ambiente, descobertas e outros temas relacionados à ciência.
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