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Ações de higiene e saúde pública foram apresentadas em seminário

Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde (07/04), a Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública realizou, em parceria com o Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e os Seminários Avançados de Imunologia, o seminário ‘Higiene e Saúde Pública: Pequenas ações de grande impacto’. Sob a premissa de que ações simples de higiene e saúde pública são capazes de gerar impactos positivos na prevenção de doenças, o evento abordou assuntos como higiene das mãos, vacinação e prevenção da dengue e da malária.

Higiene das mãos

Entre os palestrantes estava Patrícia Yvonne, da Adler Consultoria. A infectologista ressaltou a importância da higienização das mãos como medida importante – e reconhecida – na prevenção e no controle das infecções nos serviços de saúde. “A higienização das mãos na assistência à saúde é fundamental para a segurança e qualidade do serviço”, afirmou. Por fim, Yvonne exibiu um vídeo educativo, que, além de entreter, ensinou aos presentes a maneira correta de lavar as mãos. (Clique aqui para assistir ao vídeo)

Vacinação

Para falar sobre vacinação, o evento contou com a presença de Miriam Tendler, chefe do Laboratório de Esquistossomose Experimental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que, durante sua fala, colocou o acesso à vacinação como um direito de todos e manifestou sua indignação a respeito da iniciativa do Ministério da Saúde de substituir a vacina oral contra a poliomielite (Sabin), pelo imunizante injetável. “É um absurdo. O fato de a Sabin ser oral não a faz menos eficaz”, criticou.

Dengue e malária

O tópico ‘dengue e malária’ ficou por conta das pesquisadoras do IOC, Tamara Câmara e Nildimar Honório, que elaboraram uma apresentação focada nas simples ações de prevenção. “Uso de repelentes, calças e blusas de mangas compridas e diagnóstico precoce são boas maneiras de prevenir e tratar tais doenças”, destacou Nildimar Honório.

No Brasil, a malária e a dengue são endêmicas nas regiões tropicais. Entre os vários fatores que dificultam o controle dessas doenças, estão o meio ambiente, as condições socioeconômicas da população, a ineficácia dos inseticidas para o controle dos vetores, e a ausência de uma vacina. Para o pesquisador do Laboratório de Malária do IOC, Cláudio Daniel-Ribeiro, a melhor maneira de atenuar os danos causados por essas enfermidades, é o diagnóstico precoce. “Um caso de Malária diagnosticado fora da Amazônia, área de maior incidência, tem 60% de chance de culminar em óbito. Isso porque os profissionais de saúde não cogitam a possibilidade de ser a doença”, afirmou.

Ao final do seminário, o presidente da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública (SOBRAHSP), Waldenir de Bragança, traçou um panorama dos assuntos apresentados, levantando questões sobre a ‘não-existência’ de uma vacina contra a malária, doença que, no Brasil, atinge mais de 350 mil pessoas. “Será que a criação da vacina vem sendo negligenciada? Será que isso não interessa porque atinge apenas uma parte excluída do país?”, questionou.

05/04/2012
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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