Nova geração de cientistas é revelada no I Simpósio Hermann Schatzmayr
O evento, que homenageou o pesquisador Hermann Schatzmayr, falecido em 2010, contou com a participação de estudantes que apresentaram seus projetos de pesquisa na área
Possibilitar a integração entre os alunos de pós-graduação na área de virologia e permitir que eles compartilhem seus resultados e experiências com a comunidade científica, esse foi o objetivo do I Simpósio Avançado de Virologia Hermann Schatzmayr, que aconteceu no dia 11 de maio, no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O encontro também homenageou o célebre pesquisador Hermann Schatzmayr, falecido em 2010 e cujos 50 anos de carreira acompanharam a trajetória da Virologia no país.
A vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Santos Barbosa, a coordenadora de pós-gradução da Fiocruz , Cristina Guilam, o pesquisador e ex-diretor do Instituto Tecnológico em Imunológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Akira Homma e a chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral do IOC, viúva de Hermann, Monika Barth, prestigiaram o evento.
Chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC e uma das idealizadoras do Simpósio, Elba Lemos, avaliou de forma positiva a realização do evento. “O encontro reuniu diversos alunos tanto da Fiocruz como de outras instituições de ensino e pesquisa. O resultado foi excelente e a qualidade dos trabalhos apresentados superou as expectativas”, destacou. “Para o próximo ano, pretendemos organizar um Simpósio mais abrangente, com duração de três dias e a participação de estudantes de todo o Brasil”, completou a pesquisadora. Dentre as dezenas de estudantes que se inscreveram previamente para apresentarem seus projetos no evento, 15 trabalhos foram selecionados para apresentação oral, em torno de temas, como Pesquisa Clínica, Vacinas, Virologia ambiental, Diagnósticos e Modelos animais.
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Gutemberg Brito |
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O I Simpósio Hermann Schatzmayr reuniu diversos estudantes com objetivo de mostrarem seus trabalhos sobre Virologia |
Convidado para ministrar a palestra de abertura do evento, o diretor do Centro de Pesquisa em Virologia da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Tadeu Moraes Fiqueiredo, falou sobre as ‘Arboviroses emergentes no Brasil’. O especialista, que participou, em 1986, da montagem do diagnóstico da dengue com o pesquisador Hermann, chamou a atenção sobre a importância do diagnóstico correto da doença.
De acordo com Monika Barth, viúva e ex-parceira científica de Hermann, o Simpósio valoriza os pesquisadores e seus trabalhos. “O reconhecimento desses estudiosos é importante para que os alunos tenham conhecimento de suas publicações. Espero que aconteçam outros eventos como esse e assim sustentar as ‘Memórias do IOC’”, finalizou.
Caroline Carneiro
14/05/2012
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