Neiva foi destacado para chefiar a campanha de saúde na abertura da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - área inteiramente desabitada. Durante este período, Neiva realizou novas observações sobre dípteros hematófogos, enriquecendo as coleções do Instituto Oswaldo Cruz.
Sua atuação também foi significativa na bionomia e sistemática dos triatomíneos conhecidos como "barbeiros", "chupões" ou "vinchunas", evidenciados nos trabalhos de Carlos Chagas como transmissores da tripanossomose americana.
O grande impacto de seu trabalho foi no campo da sistemática. Após visita a importantes coleções nos museus americanos e europeus, conseguiu exemplares-tipo para proceder a pesquisa comparada entre estes e os exemplares recolhidos por ele e Chagas.
Neiva também estudou a "broca do café", causada pelo inseto coleóptero Hypothenemus hempei - uma campanha de grande responsabilidade pelas enormes dificuldades técnicas e pela importância econômica.
Respeitado internacionalmente, Arthur Neiva foi convidado para instalar a Seção de Zoologia Médica do Instituto de Bacteriologia de Buenos Aires.
Iniciativa de grande relevância foi o incentivo que deu à criação do Horto Oswaldo Cruz destinado ao cultivo de plantas medicinais brasileiras, incorporado ao Instituto Butantan em 1918.
Homem de grande cultura, faleceu inesperadamente a 6 de junho de 1943.
Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220
| INTRANET IOC| EXPEDIENTE
Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 21040-360