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Soluções para a doença de Chagas e leishmanioses são debatidas em encontro

Reunião anual listou recomendações para o Ministério da Saúde em relação ao controle de vetores das enfermidades

Anualmente realizada na cidade de Uberada (MG), a reunião Uberaba in Rio foi parte da programação do XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária. No dia 27 de setembro, foram realizadas duas oficinas com o objetivo de debater questões relacionadas à saúde pública, referentes à doença de Chagas e leishmanioses para o Ministério da Saúde (MS).

O uso de inseticidas e as estratégias que devem ser utilizadas pelo MS para o controle vetorial norteou uma das discussões do Encontro. Logo após, técnicos e pesquisadores discutiram sobre o desenvolvimento de sorotecas que servirão de padrão para os exames sorológicos em cães. “É necessário estabelecer o método de implementação deste banco nacional, a fim de que ele esteja disponível para vários protocolos de pesquisa. Desta forma, será possível analisar qual o melhor teste para diagnosticar as leishmanioses em cachorros”, afirmou a pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do IOC, Alda Maria da Cruz, uma das coordenadoras do evento.

 Gutemberg Brito

 

 Oficinas reuniram técnicos e pesquisadores para debater assuntos relacionados à doença de Chagas e às leishmanioses

Como resultado da Reunião, foram elaboradas as recomendações que devem instituídas pelo Ministério da Saúde em relação aos vetores de doença de Chagas e leishmanioses, além do seu controle nos testes de diagnóstico. “Uberaba desempenha um papel fundamental na história da doença de Chagas e das leishmanioses, e discutir as formas de controle dos vetores e diagnóstico é fundamental para a diminuição dos casos destas doenças”, destacou Alda.

As discussões do encontro foram coordenadas pela consultora técnica da Coordenação em Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Vera Lucia Fonseca Camargo-Neves; pela coordenadora dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu do Centro de Pesquisas Gonçalo Muniz (CPqGM/Fiocruz), Patrícia Sampaio Tavares Veras; e pela professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e médica da Fiocruz, Marise da Silva Mattos.

Manoela Andrade
28/09/2012
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