Publicada em: 22/11/2012 às 10:28 |
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Desafios da Histotecnologia em debate Coordenado pelo IOC, o VI Congresso Regional de Histotecnologia promoveu ainda o lançamento do filme 'Técnica histológica – uma abordagem prática', produzido pelo Laboratório de Patologia e pelo Setor de Produção e Tratamento de Imagens do Instituto Com a parceria do Laboratório de Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a sexta edição do Congresso Regional de Histotecnologia reuniu 180 pessoas, dentre pesquisadores, tecnologistas, estudantes e técnicos do Brasil e de países como Uruguai, Argentina e Portugal, entre os dias 15, 16 e 17 de novembro.
Acervo IOC
Cerca de 180 pessoas participaram do encontro, realizado durante o feriado prolongado Além de promover o entrosamento de profissionais da área por meio de debates sobre boas condutas laboratoriais, conceitos de diagnóstico e inovações no setor, o Congresso buscou mobilizar os participantes quanto aos desafios da profissão, que ainda não é reconhecida pelo Ministério do Trabalho. “Precisamos unir forças para pleitear uma regulamentação e o apoio à Sociedade Brasileira de Histotecnologia (SBH) é fundamental neste processo”, afirmou a coordenadora do evento e supervisora de Histotecnologia do Laboratório, Luzia Caputo. Segundo a SBH, o projeto de lei nº 2090/91, que contempla as reivindicações da classe, está em tramitação em Brasília. Nos três dias de evento, foram realizadas mais de 20 conferências, mesas-redondas, apresentações orais de trabalhos e três sessões do filme “Técnica histológica – uma abordagem prática”. Produzido pelo Laboratório de Patologia e o Setor de Produção e Tratamento de Imagens do IOC, o filme contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e foi lançado na forma de DVD no primeiro dia de Congresso. De acordo com Luzia, trata-se de uma ferramenta didática diferenciada que busca unificar o conhecimento transmitido nos cursos de capacitação. “Em diversas regiões do Brasil, a formação dos técnicos se dá pela prática, ou seja, eles não têm o embasamento teórico. Isso prejudica a qualidade do material e aumenta os riscos de erro no diagnóstico”, justifica Luzia. O filme tem uma hora e dez minutos de duração e mescla a filmagem de procedimentos com animações para explicar conceitos básicos da análise histológica e anatomopatológica. Os três melhores trabalhos apresentados durante o Congresso foram premiados em três categorias: melhor trabalho, melhor apresentação oral e inovação metodológica. Um dos vencedores saiu de dentro do próprio Laboratório de Patologia: a tecnologista Andréa Natividade. Confira o resultado: VI Congresso Regional de Histotecnologia Inovação metodológica Melhor apresentação oral Melhor trabalho
Isadora Marinho |
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