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Instituto marca presença no Fiocruz pra Você

Laboratórios do instituto realizaram diversas atividades durante o evento, reafirmando o compromisso da instituição de promoção da saúde

A 20ª edição do Fiocruz pra Você, evento que abre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, contou com a presença de milhares de pessoas no campus da Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, neste sábado (8/6). Durante o evento, mais de 1.500 crianças foram vacinadas, tornando a instituição o maior pólo de vacinação do país. O evento promoveu ainda atividades gratuitas para os visitantes como shows, dança, teatro e brincadeiras.

O público também teve a oportunidade de conhecer os trabalhos desenvolvidos dentro dos Laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e entender sua importância para a saúde pública e desenvolvimento da Ciência. Foram realizadas atividades de orientação sobre diversas doenças, como doença de Chagas, Febre Amarela e Leishmanioses, prestação de serviços e exposição de parte de algumas Coleções Biológicas do instituto.

Foto: Peter Illicciev

Os laboratórios do IOC participaram da 20ª edição do Fiocruz pra Você com diversas atividades, como jogos educativos, oficinas e exposições

Para o diretor do IOC, Wilson Savino, o evento tem um significado especial. “O Fiocruz para Você, além de contribuir para a imunização de milhares de crianças, também leva conhecimento sobre diversos aspectos da saúde e da ciência para jovens e adultos”, disse o pesquisador, ressaltando, ainda, que “a participação do IOC foi fundamental para a difusão desse conhecimento, por meio de jogos educativos, oficinas e exposições, como o acervo da recém-inaugurada mostra do Museu da Patologia do IOC, dentre outras atividades”. A expectativa de Savino é que na próxima edição da iniciativa, a participação do IOC seja ampliada. “Ano que vem, seria vital que o instituto multiplicasse por cinco a sua participação do Fiocruz pra Você”, enfatizou.

Foto: Tiago Ribeiro

O diretor do IOC Wilson Savino acompanhou de perto a participação do instituto no evento. Segundo ele, meta é multiplicar por cinco a participação da Unidade na próxima edição

Confira abaixo as atividades realizadas pelos Laboratórios do IOC durante o evento:

Laboratório de Biodiversidade Entomológica
Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz – O público pôde observar uma exposição de insetos, com o apoio de monitores que prestaram informações sobre o material apresentado. Foi ressaltada a grande diversidade de formas, cores, hábitos de vida e curiosidades dos insetos, assim como a imensa riqueza encontrada em nossa fauna. O objetivo era despertar o interesse pelos insetos e por seu estudo, atuando na conscientização ecológica e valorização da natureza brasileira. A atividade foi direcionada para todas as idades.

Laboratório de Biologia das Interações
Educação Científica e Cidadania: O Nosso Lixo de Cada Dia – Nesta atividade, foram apresentadas formas de reaproveitamento do lixo, com base na metodologia investigativa de um trabalho que tem compromisso com a Educação Científica e Promoção da Saúde Ambiental. Os visitantes tiveram acesso à exposições de peças confeccionadas a partir de material reaproveitado e oficinas. Estas oficinas estiveram ligadas a diversos exemplos de atitudes relacionadas à conservação ambiental e à saúde, com a intenção de convidar os presentes a vivenciarem, por exemplo, o reaproveitamento de garrafas PET para acondicionamento de alimentos sem que houvesse contaminação, a elaboração de tapetes com sacos descartáveis de supermercado e confecção de bijuterias com papéis de revistas velhas ou de embalagens para presentes.

Educação Científica e Cidadania: O pH na vida cotidiana – A atividade abordou, com foco na metodologia investigativa, questões acerca da temática Vida e Saúde e ligadas à biodiversidade de alimentos e sua importância, bem como questões ligadas à acidez, com a oficina “O pH na vida cotidiana” – um convite à vivências para os visitantes e experimentos simples que compõem uma sequência de investigação na educação científica.

Laboratório de Diptera
Febre amarela: Vetores, biologia e epidemiologia. - Nesta atividade, foram demonstrados os padrões epidemiológicos, de transmissão, principais hospedeiros, febre amarela silvestre no Brasil e ciclo silvestre.

Laboratório de Patologia
Museu da Patologia online – Apresentação do site do Museu da Patologia, que contou com a execução de atividades voltadas para a disseminação do conhecimento referente à história da Patologia, às contribuições dos pesquisadores para o desenvolvimento científico de nosso País, ao processo histológico e investigativo utilizado pelos patologistas, às atividades práticas para auxiliar os professores a trabalhar com conteúdos referentes à temática do Museu da Patologia em sala de aula, e a respeito do desenvolvimento de estratégias eficazes de combate à febre amarela e da Patologia experimental.

Laboratório de Patologia | Coleção de Febre Amarela
Colorindo as Células e os Tecidos – Exposição de material do acervo do Museu da Patologia, principalmente das Coleções de Febre Amarela e da Seção de Anatomia Patológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), onde os visitantes puderam visualizar lâminas coradas e não coradas ao microscópio, demonstrando assim a necessidade de corantes para a observação de células e tecidos.

Laboratório de Transmissores de Leishmanioses
Vetores das leishmanioses – Apresentação dos vetores das leishmanioses ao público do evento e as medidas preventivas deste agravo.
Laboratório de Malacologia

Caramujos x Doenças – Observação do caramujo africano vivo e de outros moluscos que podem transmitir doenças ao homem, bem como a distribuição de informações ao público sobre essas doenças e como evitá-las, através de material ilustrativo.

Laboratório de Transmissores de Leishmanioses | Setor de Entomologia Médica e Forense
Olho Vivo no Barbeiro – Nesta atividade, foram abordados aspectos da biologia e morfologia interna do inseto barbeiro e o percevejo de cama. Informações sobre a transmissão da doença e formas de prevenção foram divulgadas.  Para isso, foram utilizadas caixas-mostruários com percevejos em geral, destacando os barbeiros e seu ciclo de vida, com ilustrações de locais de abrigo, das fontes de alimentação e distribuição geográfica. Esta forma de apresentação possibilitou o entendimento sobre a vida do barbeiro e a dinâmica de transmissão.  A atividade foi destinada ao público a partir de 4 anos de idade.

Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde

O tic-tac do corpo: Sobre o relógio biológico e fuso horários - Era possível conhecer as diferenças entre as pessoas em termos dos horários do corpo e porque algumas são consideradas matutinas e outras vespertinas.


Paula Netto
10/06/2013
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