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Doença de Chagas e seus desafios

Interações com instituições nacionais e internacionais, redefinição da missão do Programa e desenvolvimento das bases do macroprojeto foram os principais pontos de discussão durante o X Encontro Anual do Programa Integrado de Doença de Chagas

Durante o X Encontro Anual do Programa Integrado de Doença de Chagas (PIDC/Fiocruz), realizado entre os dias 11 e 13 de junho, no Palácio Itaboraí, em Petrópolis, representantes do PIDC e de instituições nacionais e internacionais discutiram pontos importantes sobre a doença de Chagas, um dos agravos tropicais negligenciados de importante ocorrência na América Latina. Durante o evento, foi redefinida a missão do PIDC e foram estabelecidos os objetivos do macroprojeto, que visa contribuir para a eliminação da doença no país.

 Gutemberg Brito

 

Coordenadores do Programa, Luciana Ribeiro Garzoni e Mariana Waghabi,  pesquisadoras do IOC, e Roberto Saraiva, pesquisador do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, destacaram a importância das iniciativas do PIDC

Lançado em 2012, o macroprojeto, ainda sem nome definido, tem como meta atuar em estratégias de prevenção e controle da forma aguda da doença de Chagas, contemplando a contenção e controle de vetores, além da atenção integral ao portador crônico do agravo. “A partir destas iniciativas, a intenção é tornar o PIDC uma referência para as demandas em doença de Chagas oriundas do Ministério da Saúde", explicou Luciana Garzoni, pesquisadora do Laboratório de Investigação Cardiovascular do IOC e uma das coordenadoras do Programa. A especialista destacou, ainda, a importância social da iniciativa e a necessidade do direcionamento da atuação do grupo para as necessidades da população.

A interlocução entre instituições nacionais e internacionais também foi tema de discussão durante o encontro. De acordo com Mariana Waghabi, pesquisadora do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática do IOC, que integra a coordenação do Programa, é necessário que o PIDC atue como um canal de comunicação centralizado. “O PIDC se propõe a exercer um papel central de interlocução com esses órgãos. Queremos que ele seja, de fato, o programa institucional de referência para a doença”, afirmou. 

Carta de Petrópolis
Durante o encontro, foi elaborada a ‘Carta de Petrópolis’, documento que aponta as ações e necessidades institucionais do Programa, que, atualmente, propõe-se a responder as demandas do Ministério da Saúde em relação à doença de Chagas. A elaboração do documento contou com a participação dos pesquisadores da Fiocruz que participam do PIDC, de representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Médico Sem Fronteiras (MSF), da Drugs For Neglected Diseases Iniciative (DNDi) e dos Ministérios da Saúde do Brasil e da Argentina.

O Programa
O PIDC foi criado visando à integração dos pesquisadores de diferentes redes temáticas da Fiocruz, reunindo profissionais de diferentes Unidades da instituição para o fortalecimento da pesquisa sobre a doença de Chagas no século XXI. O Programa conta com o apoio da Vice-Presidência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Fiocruz. “O PIDC foi criado para estabelecer a cooperação entre pesquisadores. Temos vários pesquisadores de excelência de diferentes Unidades da Fiocruz e quando os trabalhos são realizados em colaboração tendem a ser mais amplos e melhores”, destacou o pesquisador do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) e também coordenador do Programa, Roberto Saraiva.

Durante o evento, os diretores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Wilson Savino, e do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), Alejandro Hasslocher, reforçaram o apoio institucional para suas respectivas unidades na participação do Programa.


Vanessa Sol 
17/06/2013
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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