No Instituto Oswaldo Cruz, foi assistente, chefe de serviço, professor e diretor. Neste cargo, organizou, em zonas estratégicas do país, serviços avançados e profiláticos em doença de Chagas, bouba, esquistossomose e bócio endêmico.
Coube a ele a criação do Centro de Bambuí, em Minas Gerais, para o estudo da doença de Chagas. Sua produção científica é extensa e variada e engloba diversos campos da biologia, sistemática, epidemiologia e profilaxia das doenças parasitárias do homem e dos animais, mas o seu trabalho clássico é sobre Haemoproteus columbae e o ciclo exo-eritrocitário dos hemosporídeos.
Aragão foi o primeiro pesquisador a demonstrar a transmissibilidade da Leishmaniose brasiliensis por Phlebotomus como também estudou os carrapatos do Brasil com a descrição de várias novas espécies, contribuindo assim para o melhor conhecimento da sistemática dos ixodídeos.
No campo da virologia, Aragão deu importante contribuição aos trabalhos sobre mixomatose dos coelhos, virose capaz de provocar surtos epizoóticos nos animais. A doença é fatal.
Henrique Aragão foi membro de várias sociedades, entre as quais, destacam-se a Societé de Pathologie Exotique, Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, da Academia Nacional de Medicina, entre outras.
Aragão faleceu em fevereiro de 1956.
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