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Ciência e diversão

Atividades lúdicas preparadas pelo Instituto Oswaldo Cruz aproximaram crianças e adolescentes do universo científico durante a 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

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Trazer a ciência para o mundo infantojuvenil e despertar o interesse para o conhecimento científico são alguns dos objetivos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que chegou a sua 10ª edição com o tema ‘Ciência, Saúde e Esporte’. A participação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) na Semana ocorreu com o desenvolvimento de atividades preparadas por diferentes Laboratórios do Instituto de 21 a 25 de outubro no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Também foram desenvolvidas atividades na capital federal, em parceria com a Fiocruz Brasília.

 
Quem passou pela abertura da SNCT na Fiocruz, no dia 21, se encantou com a dança acrobática na fachada histórica do Castelo Mourisco e deu boas risadas com o esquete teatral ‘Conferência Sinistra’, do grupo cênico ‘Ciência de em Cena’. O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, afirmou que as atividades promovidas pela SNCT são inspiradoras para o público visitante, estimulando o interesse pelo saber científico. “Desejamos aos que estão aqui hoje para prestigiar o início das atividades da 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Fiocruz sintam-se estimulados a pensar no espírito científico”, afirmou.
 

Gutemberg Brito

O diretor do IOC, Wilson Savino, prestigiou o evento, que contou com atividades elaboradas pelos laboratórios do Instituto

 
Nos stands, instalados no Parque da Ciência, o público encontrou atividades para todos os gostos. Através dos jogos lúdicos disponibilizados na atividade ‘Viroses ambientais: oficina e exposição’, desenvolvida pelo Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, as crianças aprenderam a lavar corretamente as mãos e a importância deste hábito no dia-a-dia para evitar a infecções causadas por vírus. De acordo com a pesquisadora e chefe do Laboratório, Marize Miagostovich, a melhor maneira de traduzir os perigos dos vírus no cotidiano das pessoas para crianças de uma faixa etária pequena é ressaltando a importância da correta lavagem das mãos. “Desenvolvemos uma atividade que não alarmasse as crianças, mas que ao mesmo tempo mostrasse a importância do tema para elas”, explicou a pesquisadora.
 
Outra atividade que fez sucesso durante a SNCT foi ‘Vida de Barbeiro’, organizada pelo Laboratório de Transmissores de Leishmanioses do IOC. Através dela, o público pôde aprender sobre a biologia e a ecologia dos insetos que se alimentam de sangue, os chamados hematófagos. A pesquisadora Catarina Macedo Lopes explicou a importância da conscientização da população para as doenças negligenciadas e para a desmistificação do conhecimento científico. “A SNCT é interessante porque mostra que o cientista faz ciência para a população e a Fiocruz vem se firmando cada vez mais nesse ponto. Além disso, com esse trabalho é possível conscientizar a população mostrando que o barbeiro pode estar muito mais perto dela do que se imagina”, afirmou a pesquisadora.
 

Gutemberg Brito

Busca pelo conhecimento científico atraiu jovens durante a SNCT

 
O público aprendeu as formas de transmissão, sintomas e formas de controle da pediculose na atividade idealizada pelo Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Além disso, os participantes puderam conhecer os sons dos mosquitos com os equipamentos de amplificação sonora disponíveis no stand do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos. A demonstração das fases de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti em ‘Dengue: vetores, transmissão e prevenção’, desenvolvida pelo Núcleo de Apoio às Pesquisas em Vetores no campus da Fiocruz, também atraiu a atenção de quem passou pela SNCT. Com a atividade ‘Uma interação entre a abordagem malacológica e a educação em saúde’, desenvolvida pelo Laboratório de Biologia das Interações, o alerta foi sobre as formas de prevenção da esquistossomose. Os stands ‘Vetor da leishmaniose’ e ‘Hanseníase: que doença é essa, como se transmite, como se cura e como se pesquisa?’, desenvolvidas pelo Laboratório de Doenças Parasitárias e pelo Laboratório de Hanseníase, respectivamente, também fizeram parte das atividades.
 
Fizeram parte, também, das atividades do IOC na SNCT a exposição ‘Corpo, Saúde e Ciência: o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz’, organizada pelo Laboratório de Patologia. Os participantes puderam conhecer também o acervo de insetos do IOC, que conta mais de cinco milhões de exemplares e é considerado um dos mais ricos da América Latina, na exposição ‘Coleção Entomológica’, localizada na Sala de Exposição Costa Lima. As atividades permanecem disponíveis para visitação no Castelo da Fiocruz (saiba mais sobre a exposição Corpo, Saúde e Ciência e sobre a Sala Costa Lima).
 

Divulgação: Fiocruz Brasília

No Distrito Federal, crianças puderam participar de
jogos e brincadeiras na Arena da Saúde

 
A ‘Natação de Vetores’ e ‘Driblando a dengue’ atraíram a atenção do público que passou pela Arena da Saúde, em Brasília. As crianças puderam capturar, dentro de uma piscina, os vetores de doenças como dengue, leishmaniose, doença de Chagas, malária, esquistossomose e leptospirose. Além de driblar os obstáculos para se livrarem do mosquito da dengue. As atividades foram desenvolvidas entre o IOC e a Fiocruz Brasília. A atividade contou com a participação da esportista de salto em distância, Maurren Maggi.
 

Vanessa Sol
25/10/2013
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