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Aos 100 anos, reconhecida e fortalecida

Iniciada pelos renomados pesquisadores Lauro Travassos e José Gomes de Faria, Coleção Helmintológica do IOC teve centenário comemorado em edição do Centro de Estudos


 

Responsáveis pela filariose, esquistossomose, teníase e diversas verminoses humanas, os helmintos têm uma longa história de pesquisas científicas no Brasil. Um dos marcos destes estudos é a Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que acaba de completar um século. O centenário de atividades foi comemorado nesta sexta-feira, 06/12, em edição do tradicional Centro de Estudos do IOC. A programação contou com mesa-redonda e entrega de medalhas. Uma exposição sobre a Coleção no hall do Pavilhão Arthur Neiva está aberta ao público com entrada gratuita até o dia 12/12 (Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – Rio de Janeiro). Para conhecer mais sobre a Coleção Helmintológica, clique aqui.

 Gutemberg Brito

 

 Coleção Helmintológica foi destaque do Centro de Estudos


Na abertura do evento, o diretor do IOC, Wilson Savino, comentou que o desenvolvimento da Coleção está relacionado à construção da história da ciência como um processo contínuo e dinâmico. “Conhecer o passado através das Coleções, em particular uma centenária como é a Coleção Helmintológica, é se apropriar de um manancial de conhecimento que permite uma reflexão profunda para melhor propor os destinos da ciência”, destacou. A vice-diretora de Serviços de Referência e Coleções Biológicas do IOC, Eliane Veiga da Costa, ressaltou a relevância do acervo. “É uma honra para o Instituto abrigar uma Coleção que presta serviço para áreas de ensino e pesquisa com alto padrão de qualidade”, avaliou.

 Gutemberg Brito

 

 A importância de se preservar e renovar o acervo
foi um dos pontos de discussão

Tradição e modernização

Durante a mesa-redonda ‘Importância da Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz’, mediada pelo curador da Coleção, Marcelo Knoff, a vice-diretora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Magali Romero Sá, e a diretora do Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA), Dora Canhos, debateram os aspectos históricos e contemporâneos do acervo, com enfoque especial para o tema da biodiversidade. “Muitos exemplares foram coletados em locais que hoje estão completamente degradados. A Coleção alberga um testemunho único, que tem como colaboradores personalidades como Oswaldo Cruz, Adolpho Lutz, José Gomes de Faria e Lauro Travassos”, destacou Magali.

 Gutemberg Brito

 

 O alinhamento entre tecnologia e história foi tema na mesa-redonda


Já Dora Canhos, diretora do CRIA, instituição sem fins lucrativos dedicada a disseminar o conhecimento científico com foco na conservação e no uso sustentável de recursos naturais, apresentou o ‘SpeciesLink’, sistema que disponibiliza informações sobre diversas coleções científicas de forma gratuita na internet – dentre elas, a Coleção Helmintológica do IOC. “Para manter esse sistema ativo, é fundamental atualizar dados de todas as coleções biológicas cadastradas, nacionais ou do exterior”, disse. Para acessar o SpeciesLink, clique aqui

Homenagens e exposição

O evento prestigiou ainda colaboradores que passaram pela equipe da Coleção com uma medalha comemorativa do centenário. Receberam a homenagem Anna Kohn Hoineff, Dely Noronha de Bragança Magalhães Pinto, Delir Corrêa Gomes Maués da Serra Freire, Henrique de Oliveira Rodrigues, Elizabeth Ferreira Rangel, José Luiz dos Santos Tepedino e Arion Túlio Aranda.

A exposição, que fica em cartaz até 12/12, apresenta ao público uma pequena amostra das atividades da Coleção Helmintológica. Espécimes de helmintos preservados em vidro e em lâminas, livros e paineis com artigos da literatura sobre o tema estão entre as peças apresentadas. Para o curador da Coleção, conhecer os parasitos é importante para compreender o equilíbrio da natureza. “As pessoas têm uma reação comum de aversão aos vermes, por isso organizamos uma exposição que apresenta um breve histórico da Coleção e também as principais características dos helmintos. É importante conhecê-los, pois causam muitas doenças e são elementos da biodiversidade”, afirmou.

Lucas Rocha
09/12/2013
Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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