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Com jogos e brincadeiras, IOC levou informações sobre saúde a evento organizado pela União dos Escoteiros do Brasil. Confira a galeria de imagens

 

 

A ciência também acontece além das portas do laboratório. Pensando nisso, a equipe do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) marcou presença no ‘Grande Jogo Regional Escoteiro 2014’, realizado no dia 27 de abril, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro. Mais importante atividade escoteira no calendário anual a ser realizada no Estado do Rio, a iniciativa contou com a participação de cerca de quatro mil escoteiros de todos os cantos do país, além de 500 visitantes. A participação, que reuniu pesquisadores, técnicos e estudantes, contou com o apoio das vice-diretorias de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e de Ensino, Informação e Comunicação do IOC.

De acordo com o coordenador da equipe que participou do encontro, Wagner Passos, o objetivo foi introduzir, de forma lúdica, os jovens escoteiros ao tema das Leishmanioses. “Muitas incursões e excursões dos escoteiros ocorrem em áreas do Estado do Rio de Janeiro onde as leishmanioses estão presentes. Na interação através de brincadeiras, o fluxo de informações é facilitado”, afirmou Wagner.

Wagner Lança Passos/IOC/Fiocruz

 

 ‘Ache os flebotomíneos’: no jogo, os escoteiros precisavam identificar e capturar os vetores entre imagens fixadas em uma barraca especial, usada para captura dos insetos em atividades de campo

Em uma das atividades propostas, ‘Ache os flebotomíneos’, os escoteiros foram desafiados a reconhecer e coletar os vetores da doença, representados na forma de imagens fixadas em uma espécie de barraca especial que funciona como armadilha para captura dos insetos em trabalhos científicos. Além das atividades ao ar livre, foi montado um stand no qual os escoteiros puderam conhecer um pouco mais sobre insetos, animais taxidermizados (empalhados) e visualizar estruturas com o uso de microscópios.

 Wagner Lança Passos/IOC/Fiocruz

 

Pequenos escoteiros visitam stand preparado com caixas entomológicas, microscópios e animais taxidermizados

Desdobramentos

A iniciativa de promoção à saúde já rende frutos: dois cursos estão previstos para ocorrer no segundo semestre deste ano. As doenças tropicais e negligenciadas transmitidas por insetos serão a temática central. “O objetivo da parceria estabelecida entre o Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC e a União dos Escoteiros do Brasil busca somar esforços com a proposta escoteira, que é ‘a construção do mundo que queremos’”, afirmou Wagner. O interesse nos cursos e o nível de conhecimento dos escoteiros sobre as leishmanioses e outras doenças transmitidas por vetores foram avaliados por meio da aplicação de um questionário aos integrantes das diferentes faixas etárias de escoteiros e aos líderes da Regional. De um total de 60 entrevistados, nenhum teve treinamento entomológico, ainda de acordo com os questionários, 96% foram totalmente receptivos à proposta dos cursos. “Este resultado está de acordo com a base da Educação em Saúde que é possibilitar ao público-alvo o ser agente, e não apenas receptor, na construção de seu próprio conhecimento”, concluiu.


Lucas Rocha
Com colaboração de Arlindo Serpa Filho e André F. Barbosa
08/05/2014
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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