Publicada em: 13/05/2014 às 11:55 |
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Doença de Chagas em foco Pesquisadores de instituições nacionais e internacionais se reuniram para finalizar macroprojeto que contempla estratégias de combate à doença. Nova coordenação do PIDC foi anunciada durante o evento Mesa de Abertura Participaram do evento o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli; o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Instituto Oswaldo Cruz, Hugo Caire de Castro Faria Neto e os atuais coordenadores do PIDC, Luciana Ribeiro Garzoni, Roberto Magalhães Saraiva e Mariana Waghabi.
Gutemberg Brito
Atuais coordenadores fizeram um balanço positivo do encontro Representando a diretoria do IOC, Hugo Caire participou da abertura do evento e avaliou como positiva a realização do encontro ao longo dos anos. “A cada encontro, o Programa revela uma série de conquistas no âmbito da pesquisa e da divulgação. Com esse panorama bastante produtivo, o próximo passo é pensar numa ampliação, visando reunir iniciativas relacionadas aos estudos de Chagas em um evento de maior impacto”, afirmou o vice-diretor. Discussões e sugestões De acordo com Mariana Waghabi, pesquisadora do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática do IOC, um dos principais objetivos do encontro foi discutir o macroprojeto, iniciado em 2013, que tende a contribuir para a redução da doença no país. “Após um trabalho intenso e em conjunto com diversos pesquisadores, ao longo dos últimos meses, concluímos a base do macroprojeto que visa atuar em estratégias de prevenção e controle da forma aguda da doença de Chagas, contemplando a contenção e controle de vetores, além da atenção integral ao paciente crônico do agravo”, afirmou. O encontro também teve como foco a demanda de inclusão do Programa em níveis de discussões mais abrangentes, segundo Luciana Garzoni, pesquisadora do Laboratório de Investigação Cardiovascular do IOC. “Faremos recomendações ao Ministério da Saúde, por meio de uma carta, a fim de que um especialista em Doença de Chagas seja integrado à Secretaria de Atenção à Saúde. Reforçar essa atuação é fundamental, uma vez que ainda não há um profissional específico para este setor”, ressaltou. Para Roberto Saraiva, pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia do IPEC, o evento contribuiu para fomentar a inserção do Programa em âmbito internacional. “A proposta de um representante do PIDC nas reuniões dos países do Cone Sul será entregue ao Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz. Com isso, esperamos ampliar cooperações bilaterais e compartilhar todas as discussões que têm sido feitas internamente e promover uma assessoria técnica e científica com base na experiência do Brasil com a Doença de Chagas”, disse.
Colaboração Pesquisadores da Doença de Chagas de instituições estrangeiras também marcaram presença no encontro, ressaltando o impacto do Brasil no tema para a América do Sul. Participaram das discussões os especialistas Sérgio Sosa-Estani, da Argentina; Oscar Noya, da Venezuela e Graciela Russomando, do Paraguai. Em uma de suas declarações, Sérgio Sosa-Estani, diretor do Instituto Nacional de Diagnóstico e Pesquisa de Chagas do Ministério da Saúde da Argentina, afirmou que o encontro teria comprovado a referência do PIDC em atuação no contexto da Doença de Chagas. O pesquisador redigirá, a partir do encontro, carta em apoio à indicação de um membro do Programa para o Cone Sul. |
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