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Projeto em hanseníase é finalista em premiação

Estudo voltado para a identificação de marcadores genéticos que favorecem o desenvolvimento da doença concorre ao Prêmio Inovação Medical Services na categoria ‘Medicina Tropical’

Com um projeto sobre hanseníase, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é um dos finalistas do ‘7º Prêmio Inovação Medical Services’, na categoria Medicina Tropical. A iniciativa, promovida pela farmacêutica Sanofi e pelo portal Medical Services, tem como objetivo valorizar, incentivar e divulgar trabalhos de médicos, profissionais e acadêmicos que podem trazer melhorias na área da saúde pública. Os finalistas foram indicados por meio de votação popular na internet. Os vencedores serão selecionados entre os finalistas por uma comissão e o prêmio será anunciado em maio deste ano.

Coordenada pelo pesquisador do Laboratório de Hanseníase do IOC, Milton Ozório Moraes, a pesquisa investigou a influência de componentes genéticos do hospedeiro no controle da suscetibilidade à hanseníase. Doença infecciosa causada por uma micobactéria, a hanseníase afeta os nervos e a pele, sendo transmitida a partir do contato frequente com pacientes. “Estudos têm demonstrado que, além da exposição à bactéria, a partir da convivência, existe uma chance maior de contágio no caso de consanguinidade, o que sugere a existência de uma predisposição genética ao desenvolvimento da hanseníase. O objetivo do trabalho foi identificar marcadores genéticos que permitam, no futuro, realizar o diagnóstico precoce da doença”, explicou.

O pesquisador destaca um dos resultados do estudo, que aponta o gene NOD2 como possível marcador. “O mapeamento genético pode ajudar a identificar os indivíduos mais vulneráveis ao desenvolvimento do agravo. O estudo pode contribuir, ainda, para a elaboração de métodos de diagnóstico e terapêuticos inovadores, impactando na qualidade de vida dos pacientes”, concluiu. O estudo conta com a parceria do Instituto Lauro de Souza Lima, de Bauru, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O estudo ‘O impacto da coqueluche no Brasil. Contribuindo para o estudo da re-emergência da doença’ coordenado pelo pesquisador do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC, Flávio Rocha da Silva, também foi indicado para esta edição do prêmio, concorrendo até a fase semifinal.

Lucas Rocha
17/03/2015
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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