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Financiamento internacional

Pesquisa do IOC foi contemplada em edital do Instituto Pasteur e receberá financiamento para o estudo sobre o papel do Aedes albopictus na transmissão da febre amarela urbana no Brasil

Em mais uma cooperação entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Pasteur, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) irão realizar, com apoio da instituição francesa, um amplo estudo sobre o papel do mosquito Aedes albopictus na transmissão da febre amarela urbana no Brasil. O projeto, coordenado pelo chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC, Ricardo Lourenço, foi selecionado no edital ‘Programme Transversaux de Recherche’ (PTR), do Instituto Pasteur, e receberá apoio financeiro por dois anos. A pesquisa conta, ainda, com a colaboração da pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírusdo IOC, e de Sérgio Luiz Luz, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz), de Manaus. Também integram a equipe especialistas do Instituto Pasteur de Paris, de Marseille e de Montpellier, ambas na França, e de Cayenne, na Guiana Francesa.

Dividido em três etapas, a primeira consiste em um estudo de campo em uma área da Amazônia, onde a febre amarela é enzoótica (de ocorrência estável em período sucessivos) e endêmica. Também será escolhida uma localidade do nordeste ou centro-oeste do país, onde a doença está avançando. O objetivo é compreender em que regiões o Aedes albopictus está inserido e saber quais vírus estão presentes nos mosquitos coletados. “Este projeto antecipa a avaliação de risco que esta espécie representa no ressurgimento da febre amarela urbana”, explicou Ricardo.

Na segunda, já em laboratório, os pesquisadores irão avaliar a capacidade dos mosquitos de transmitir os vírus da febre amarela das linhagens da América do Sul e da África. A última etapa, que será realizada em laboratórios do Instituto Pasteur, na França, irá analisar a capacidade quais linhagens do vírus infectam mais facilmente o vetor.

“O A. albopictus é adaptado tanto ao ambiente urbano quanto o silvestre. Desta forma, ele pode levar o vírus, que atualmente está restrito às regiões de mata preservada, para locais urbanizados”, concluiu Ricardo.

Fernanda Turino
01/07/2015
Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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