Publicada em: 01/07/2015 às 16:35 |
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Nova configuração nos Laboratórios do IOC O cenário atualizado da Unidade é resultado do processo de credenciamento e entrou em vigor nesta quarta-feira (01/07) Os Laboratórios de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atuam na geração de conhecimento, produtos e serviços na área biomédica para atender as necessidades da saúde da população brasileira. Para acompanhar as novas abordagens científicas e corresponder aos desafios que surgem a cada dia, o IOC possui, agora, uma nova composição, que conta com 72 Laboratórios [Clique aqui para conhecer]. O cenário atualizado da Unidade é resultado do processo de credenciamento avaliado por renomados especialistas de diversas instituições e referendado pelo Conselho Deliberativo, instância máxima de decisão no Instituto. A nova configuração entrou em vigor nesta quarta-feira (01/07).
Entomologia Médica e Forense entra em cena O Laboratório de Entomologia Médica e Forense atuará em estudos multidisciplinares relacionados à bioecologia, morfologia, taxonomia integrada de dípteros muscoides e triatomíneos. “A ideia de transformar o setor de Entomologia Médica e Forense que atuava dentro do Laboratório de Transmissores de Leishmanioses em uma estrutura independente veio da certeza de que tínhamos produção científica suficiente e de que trabalhávamos com uma temática completamente diferente de todos os Laboratórios de Pesquisa da Fiocruz”, explicou a chefe do novo laboratório, Margareth Queiroz. A equipe se dedicará, ainda, à análise de microbiota transportada por moscas sinantrópicas e na geração de subsídios para o controle alternativo de dípteros de interesse médico e vetores da doença de Chagas. A Protozoologia como foco O Laboratório de Estudos Integrados em Protozoologia tem como missão realizar pesquisa básica e aplicada em protozoários patogênicos e ambientais, em especial em temas como doença de Chagas e leishmanioses. A prospecção e preservação da biodiversidade e a contribuição para o conhecimento em taxonomia e filogenia estão entre os objetivos planejados. “Nós tínhamos uma linha de atuação muito independente dentro do Laboratório que atuávamos, e isso fez com que buscássemos alçar novos vôos. Estamos satisfeitos com o credenciamento e cientes de que teremos muito trabalho pela frente”, declarou a pesquisadora Claudia Masini D'avila Levy, chefe do novo laboratório. Segundo a pesquisadora Tereza Favre, a ideia de unir o Laboratório de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmintoses, que chefiou, ao Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde, teve início durante a realização de um projeto em conjunto, no qual o componente ‘Educação’ assumiu um papel relevante no alcance dos objetivos propostos: aumentar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento para controlar a endemia. “Atuamos no trabalho de campo com esquistossomose e geohelmintoses, avaliando estratégias de controle ou prevenção. De uns anos para cá, começamos a desenvolver ações com escolares, o que nos fez perceber que a inserção do elemento ‘educação’, como uma ferramenta para alcançar os objetivos, é fundamental. E a partir desta percepção surgiu a ideia de fusão”, explicou. Para a chefe do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde, a pesquisadora Lucia Rotenberg, a fusão veio para somar competências. “A incorporação deste grupo ao nosso Laboratório amplia o compromisso com a geração de conhecimentos e estratégias voltadas para a superação das desigualdades sociais”, festejou a pesquisadora, ressaltando que o Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde se originou de um conjunto de pesquisas que sempre teve em comum o elemento ‘Educação’, aplicado a várias doenças. “O movimento de incorporação ao grupo é muito bem-vindo”, comentou. Kadu Cayres |
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