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Melhores teses do IOC recebem Prêmio Alexandre Peixoto

Trabalhos reconhecidos pelo Prêmio Capes de Teses e pelo Ministério da Saúde estiveram entre os ganhadores. Cerimônia foi integrada a atividades de greve da Fiocruz

Sete recém-doutores formados no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) receberam nesta sexta-feira, 04/09, o Prêmio Anual IOC de Teses Alexandre Peixoto. Pela primeira vez, a cerimônia de premiação foi integrada às atividades da Semana de Pós-graduação Stricto sensu do IOC, somando-se ao Fórum Discente e à Jornada de Jovens Talentos. Entre os vencedores, estavam dois projetos reconhecidos também no Prêmio Capes de Teses, anunciado na segunda-feira passada, 31/08, e um contemplado no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS no ano passado. A qualidade das pesquisas foi destacada pela vice-reitora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Elisa Cupolillo. “Não só os trabalhos apresentados, mas também os alunos se mostraram excelentes. Alguns deles começaram as suas trajetórias desde a iniciação científica no Instituto e hoje se apresentam como recém-doutores, com trabalhos desenvolvidos de forma muito competente”, comentou Elisa. O diretor do IOC, Wilson Savino, também ressaltou a importância dos estudos. “Por mais que tenhamos algumas dificuldades, não é trivial que uma única unidade da Fiocruz seja agraciada com dois prêmios na Capes. Isso mostra que estamos contribuindo de forma expressiva para o desenvolvimento científico de nosso país”, disse ele.

Gutemberg Brito

A medalha Alexandre Peixoto foi entregue aos autores das melhores teses defendidas no IOC em 2014

Batizado em homenagem ao pesquisador Alexandre Peixoto, que faleceu em 2013, o Prêmio IOC de Teses destaca os melhores projetos de doutorado concluídos nos Programas de Pós-graduação do Instituto. Neste ano, os estudantes Eugenio Damaceno Hottz, Dayvison Francis Saraiva Freitas, Marcelo Diniz Monteiro de Barros e Marcelle Figueira Marques da Silva receberam a premiação por terem sido indicados ao Prêmio Capes de Teses. Já os alunos Mariela Martinez Gomez, Franklin Souza da Silva e Monique da Rocha Queiroz Lima foram contemplados após serem selecionados para disputar o Prêmio Capes-Interfarma de Inovação e Pesquisa.

Durante a premiação, integrantes do Laboratório de Flavivírus do IOC fizeram uma homenagem a Monique, que não pôde comparecer por estar em tratamento para esclerose múltipla. A equipe foi à cerimônia vestindo camisetas com o rosto da bióloga e a frase ‘somos todos Monique’. “Na defesa de doutorado dela, no ano passado, Monique fez questão de conscientizar a todos sobre a esclerose múltipla. Mesmo tirando uma licença de três meses para se tratar, ela publicou doze artigos e ganhou como melhor tese no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, do Ministério da Saúde. Infelizmente, ela não pode estar aqui hoje, mas nós vestimos a camisa dela”, declarou a orientadora do projeto, Flávia Barreto, pesquisadora do Laboratório de Flavivírus do IOC. O pai de Monique, José da Cruz Queiroz, ressaltou a dedicação da filha à pesquisa. “Ver o resultado do esforço dela é motivo de muito orgulho e de muito prazer. Nós sabemos que ela é merecedora desses prêmios, porque se dedicou de forma brilhante, de corpo e alma, se privando de muitas coisas para realizar esse trabalho”, afirmou ele.

Além de receber medalha e certificado, os vencedores do Prêmio Alexandre Peixoto apresentaram suas pesquisas em uma sessão científica lotada por estudantes, pesquisadores e familiares.

Conheça as pesquisas vencedoras

Plaquetas ativadas: sinal de alerta
Vencedora dos Prêmios Capes e Alexandre Peixoto, a tese de Eugenio Hottz traz importantes descobertas sobre o papel das plaquetas durante a infecção por dengue. Componentes do sangue conhecidos pela sua atuação na coagulação, as plaquetas são constantemente monitoradas em pacientes com a doença: uma contagem baixa indica o agravamento da infecção, evoluindo, por exemplo, para um quadro de dengue grave, com sangramentos, aumento da permeabilidade vascular e diminuição da pressão arterial, o que pode levar à morte. Para descobrir exatamente de que forma o vírus da dengue afeta estes componentes do sangue, o biólogo realizou tanto experimentos com plaquetas infectadas in vitro quanto análises de amostras de pacientes. A investigação revelou que as plaquetas liberam substâncias que ativam a resposta inflamatória do organismo contra o patógeno e contribuem para aumentar a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Além de apontar para mecanismos moleculares que podem estar por trás dos casos graves da infecção, a pesquisa identificou um processo inédito nas plaquetas: a formação de inflamassoma, uma estrutura importante para a defesa do organismo descrita em leucócitos.

Gutemberg Brito

Vencedora dos prêmios Capes e Alexandre Peixoto, a tese de Eugenio Hottz fez descobertas sobre o papel das plaquetas na infecção por dengue

O caráter inovador do trabalho foi ressaltado pela pesquisadora Patrícia Torres Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC e orientadora da tese. Ela explica que a redução no número de plaquetas é um dos processos associados à gravidade da dengue. No entanto, a forma como esses componentes do sangue participam da resposta à infecção ainda não tinha sido descrita. “Eugenio sempre foi um aluno diferenciado, com grande capacidade de trabalho e de fazer contribuições originais, que enriqueceram o projeto”, afirma. Defendido no Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC, o estudo contou ainda com a co-orientação do pesquisador Fernando Augusto Bozza, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).

Antes das premiações, a pesquisa já havia conquistado repercussão no meio acadêmico, com artigos destacados pelas revistas científicas internacionais ‘Blood’ e ‘The journal of immunology’. Para Eugênio, os resultados do trabalho podem ajudar na busca de novas formas para enfrentar a dengue. “Compreender como uma mesma infecção pode gerar tanto uma forma febril branda quanto formas graves e quais são os eventos moleculares envolvidos nessas diferentes apresentações clínicas pode contribuir para identificar novos alvos terapêuticos e biomarcadores de gravidade, melhorando o manejo clínico da doença”, avalia o autor.

Formas raras de uma micose em expansão
O aumento do número de casos de esporotricose no Rio de Janeiro foi um dos fatores que motivaram Dayvison Freitas, ganhador de menção honrosa no Prêmio Capes de Teses e do Prêmio Alexandre Peixoto, a desenvolver o estudo ‘Avaliação de fatores epidemiológicos, micológicos, clínicos e terapêuticos associados à esporotricose’. Causada por fungos do complexo Sporothrix schenckii, a infecção afeta principalmente gatos, que podem transmitir a doença para pessoas por meio de arranhões e mordidas, além do contato direto com machucados do animal. Nos pacientes, o primeiro sintoma costuma ser o surgimento de lesões na pele, com caroços avermelhados e feridas. Em sua tese de doutorado, Dayvison analisou mais de 3.500 casos de esporotricose registrados nos arquivos do INI/Fiocruz. O levantamento revelou a ocorrência de quadros raros e inéditos e mostrou o impacto da doença em pacientes vulneráveis, especialmente portadores de HIV, que podem desenvolver formas fatais da infecção. “O maior conhecimento sobre as peculiaridades da esporotricose, doença que vem assolando a região metropolitana do Rio de Janeiro, deve ajudar os profissionais de saúde na abordagem diagnóstica. Além disso, com maior conscientização das autoridades responsáveis, acreditamos que a população será mais bem assistida e informada sobre medidas de prevenção e controle do agravo”, avalia o autor.

Gutemberg Brito

Dayvison Freitas foi ganhador de menção honrosa no Prêmio Capes e do Prêmio Alexandre Peixoto ao desenvolver estudo sobre esporotricose

A investigação contou também com experimentos em laboratório, que apontaram para um possível aumento na virulência dos fungos causadores da esporotricose no Rio de Janeiro e para a capacidade destes patógenos se adaptarem ao organismo dos pacientes, dificultando o tratamento da infecção. A tese foi defendida no Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, com orientação da médica Maria Clara Gutierrez Galhardo e co-orientação da bióloga Rosely Maria Zancopé Oliveira, pesquisadoras do INI/Fiocruz. Maria Clara ressaltou a extensão do estudo realizado. “Foi um trabalho árduo, que chegou a vários resultados importantes. Dayvison demonstrou ter espírito de pesquisador, com a seriedade e a responsabilidade necessárias para a ciência”, disse a orientadora.

Música para aprender
Para tornar as aulas de ciências mais atraentes e estimular o pensamento científico entre os jovens, o biólogo Marcelo Diniz Monteiro de Barros recorreu às letras de músicas. A partir de versos como ‘a ciência não se aprende, a ciência apreende a ciência em si’, de Gilberto Gil e Arnaldo Antunes, e ‘o homem chega e já desfaz a natureza, tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar’, de Sá e Guarabyra, ele elaborou propostas didáticas que compõem a tese de doutorado ‘O uso da música popular brasileira como estratégia para o ensino de ciências’. Defendido no Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, o trabalho vencedor do Prêmio IOC de Teses Alexandre Peixoto foi orientado pela pesquisadora Tania Cremonini de Araújo-Jorge, chefe do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. A pesquisa contou com oficinas realizadas em escolas do ensino fundamental, que confirmaram a efetividade do método. “Verificamos que os professores se interessam por enriquecer e diversificar suas aulas e percebem interesse e entusiasmo dos alunos diante das canções. Constatamos ainda que uma diversidade de estilos e letras de músicas podem favorecer a aprendizagem de ideias científicas”, afirmou o autor da tese, que também é professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas).

Gutemberg Brito

Marcelo de Barros recorreu às letras de músicas para tornar as aulas de ciências mais atraentes para os jovens

Para facilitar a adoção do método nas escolas, Marcelo desenvolveu fascículos didáticos, com sugestões de canções e questionários que podem ser utilizados em sala de aula. Dividido por temas como ciência e arte, Terra e universo e ser humano e saúde, o material está disponível para download no site do IOC, na seção ‘Com ciência e arte na escola’. Clique aqui para acessar.

Vacinação na mira
A imunização é considerada a maneira mais eficiente de prevenir a diarreia causada pelos rotavírus, doença que mata cerca de 200 mil crianças por ano em todo o mundo. No Brasil, esta vacina começou a ser aplicada em 2006 e estima-se que tenha reduzido em cerca de 20% os óbitos infantis. Os impactos deste importante programa de imunização foram um dos alvos do projeto de doutorado da bióloga Marcelle Figueira Marques da Silva. Na pesquisa, que foi uma das vencedoras do Prêmio IOC de Teses Alexandre Peixoto, Marcelle investigou o perfil genético de duas linhagens de rotavírus, incluindo a variedade que está na base da vacina aplicada no Brasil, chamada de G1P[8]. Ao todo, 90 cepas deste genótipo coletadas em diferentes regiões do Brasil entre 1986 e 2013 foram analisadas. O estudo mostrou que as variações genéticas observadas não tinham relação com a imunização. “Nossos resultados demonstram a eficiência do programa de vacinação, e a ausência de pressão seletiva da vacina sobre estes vírus. Verificamos que muitas das mutações encontradas nos rotavírus após 2006 já estavam presentes nos anos de 1980 e 1990”, declarou a autora.

Gutemberg Brito

Representada na cerimônia por seus pais, José Antônio e Márcia Marques da Silva, Marcelle investigou o perfil genético de duas linhagens de rotavírus

Os resultados do estudo foram publicados de forma pioneira na revista científica internacional ‘Infection, genetics and evolution’, tendo sido confirmados depois por pesquisadores da Bélgica e da Austrália. O orientador do projeto, José Paulo Gagliardi Leite, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental, ressaltou a importância do trabalho para o país. “É preciso considerar o custo da vacina, que leva o Brasil a fazer um grande investimento com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil”, afirmou ele. A tese 'Rotavírus A genótipos G5 e G1 associados ao genótipo P[8] circulando no Brasil de 1986 a 2013: variabilidade genética pré e pós-vacinação' foi defendida no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária do IOC.

Diversidade genética
Já a bióloga Mariela Martinez Gomez, vencedora do Prêmio IOC de Teses Alexandre Peixoto, revelou detalhes sobre a variedade genética dos rotavírus, principais patógenos causadores de diarreia aguda em crianças. O estudo contribuiu para avaliar os impactos da vacinação contra a doença, introduzida no Brasil em 2006. Segundo Mariela, a pesquisa evidenciou que o genoma dos rotavírus está em constante mudança, mas a vacinação não pode ser identificada como um fator de pressão seletiva para as variações genéticas identificadas até o momento. O estudo incluiu, por exemplo, a primeira descrição na América Latina do genoma completo de uma das linhagens dos rotavírus, chamada de G2P[4]. Esta variedade, que não é contemplada pela vacina, passou a circular com mais intensidade no Brasil após 2006. O fato levou alguns cientistas a sugerirem um efeito de seleção provocado pela imunização, mas esta hipótese foi descartada pelos estudos realizados na tese. “Publicamos dois artigos científicos sobre este tema e mostramos que não houve diferença entre as cepas desse genótipo identificadas antes e depois da vacinação ou entre aquelas encontradas em crianças vacinadas e não vacinadas”, explicou a autora.

Gutemberg Brito

O estudo de Mariela Gomez contribuiu para avaliar os impactos da vacinação contra rotavírus, introduzida no Brasil em 2006

Outros genomas de rotavírus sequenciados na pesquisa foram apresentados de forma pioneira no Brasil e na América Latina. Além disso, uma das caracterizações genéticas, referente ao genoma G1P[6], foi a primeira realizada no mundo. O estudo também deve servir de base para o desenvolvimento de um novo método de triagem molecular para análise da diversidade genética dos rotavírus a partir de amostra de pacientes, de forma mais rápida e simples do que as metodologias disponíveis atualmente. Defendida no Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC, a tese ‘Diversidade genética dos rotavírus da espécie A antes e após a introdução da vacina monovalente no Brasil’ foi orientada pelo pesquisador José Paulo Gagliardi Leite, do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental.

Inovação contra a leishmaniose
Uma nova substância capaz de agir contra parasitos do gênero Leishmania, causadores da leishmaniose, foi investigada na tese de doutorado do biólogo Franklin Souza da Silva. O estudo revelou que um composto derivado do Ipê amarelo, chamado epoxi-α-lapachona, é capaz de matar os parasitos e consegue provocar a redução do tamanho das lesões da leishmaniose em modelos animais. A investigação deu origem à tese ‘Epoxi-α-lapachona: uma nova perspectiva para quimioterapia das leishmanioses’, que venceu o Prêmio IOC de Teses Alexandre Peixoto. Segundo Franklin, o mecanismo de ação da substância foi desvendado no estudo e motivou uma das principais conclusões do trabalho: a sugestão de combinar medicamentos para controlar a leishmaniose. “Entre outros efeitos, a epoxi-α-lapachona inibe uma enzima envolvida na desintoxicação do parasito. Com isso, ele pode ser mais facilmente atacado por outros fármacos. Esta seria uma forma de reduzir a resistência ao tratamento, que vem crescendo nos últimos anos”, explica Franklin.

Gutemberg Brito

Uma nova substância capaz de agir contra parasitos causadores da leishmaniose foi investigada por Franklin da Silva

A tese foi defendida no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária do IOC, com orientação do pesquisador Carlos Roberto Ales, do Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas, e co-orientação do pesquisador Ernesto Raúl Caffarena, coordenador do Programa de Pós-graduação em Biologia Computacional e Sistemas. O orientador do projeto ressalta que, apesar de se tratar de um estudo inicial, a pesquisa revela o potencial de Franklin para buscar novos fármacos contra a leishmaniose. “Franklin tem perfil interdisciplinar. Ele desenvolveu o mestrado em biologia computacional e, no doutorado, demonstrou conhecimentos sólidos em parasitologia e biologia molecular. É um leque desejável para conquistar inovação tecnológica. Este trabalho é apenas o início da formação dele para conquistar um medicamento melhor”, declara.

Testes rápidos para dengue
Outra vencedora do Prêmio IOC de Teses Alexandre Peixoto, a pesquisa de doutorado da bióloga Monique da Rocha Queiroz Lima já tinha sido ganhadora do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS. O estudo realizou uma ampla avaliação de diferentes marcas de testes capazes de diagnosticar a dengue logo nos primeiros dias da infecção. O trabalho também apresentou inovações para melhorar a sensibilidade dos exames e para utilizá-los na confirmação de óbitos por dengue e na vigilância dos mosquitos Aedes aegypti, transmissores da doença. A investigação foi iniciada por Monique ainda no mestrado, quando ela apresentou a primeira avaliação ampla dos exames do antígeno NS1 no Brasil, apontando uma sensibilidade satisfatória para a detecção dos sorotipos 1, 2 e 3 do vírus da dengue. No doutorado, o estudo foi aprofundado, incluindo também o sorotipo 4 do vírus. Neste caso, porém, os testes para diagnóstico precoce da doença apresentaram um desempenho abaixo do esperado e foi preciso criatividade para resolver o problema de forma simples, econômica e eficiente. A proposta de Monique foi ferver as amostras de soro dos pacientes por cinco minutos antes da realização dos exames para aumentar a chance de diagnosticar a infecção.

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Integrantes do Laboratório de Flavivírus do IOC e o pai de Monique, José da Cruz Queiroz, homenagearam a estudante

Defendida pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a tese ‘Antígeno NS1 dos Vírus Dengue: desempenho de testes disponíveis comercialmente e aplicações alternativas para o diagnóstico precoce das infecções por dengue’ foi orientada por Flávia Barreto, pesquisadora do Laboratório de Flavivírus do IOC, e coorientada por Rita Nogueira, chefe do mesmo Laboratório.

Clique aqui para conhecer os ganhadores das edições anteriores da premiação.

Maíra Menezes
04/09/2015
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