Mario Vianna Dias
A vida profissional iniciou-se em 1933, quando começou a trabalhar no laboratório de Miguel Ozório de Almeida, no Instituto Oswaldo Cruz. Logo a seguir teve como companheiro Haity Moussatché em um estudo sobre convulsão produzida pelo resfriamento na medula espinhal de rã, tema sobre o qual se debruçou até sua remoção de Manguinhos.
Por dois anos (1935-1937) foi trabalhar, a convite de Arthur Moses, no nordeste, período de grande aprendizado. Em fevereiro de 1937 voltou ao Rio e para o curso de medicina, concluído nesse mesmo ano. O retorno para o estágio no laboratório de Miguel Osório também ocorreu nesse período. Dada sua amizade com Carlos Chagas Filho, freqüentou o Instituto de Biofísica desde a sua criação.
Sua atividade científica foi quase toda em neurofisiologia e farmacologia. Fez pesquisas em fisiologia comparada: organização do córtex cerebral motor de mamíferos silvestres brasileiros, como preguiça e tamanduá. Em 1972, com a cassação foi transferido de Manguinhos para o Hospital Pinel.
Foi Professor Titular de Fisiologia na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e na Faculdade Fluminense de Medicina. Em ambas recebeu o título de Professor Emérito.
Em 1931, obteve o título de Doutor em Ciências Fisiológicas pela Livre-Docência em Fisiologia na Universidade do Brasil.
Foi assessor da Presidência do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Mário Vianna Dias é membro da Academie Internationale de l´Histoire des Sciences e do International Brain Research Organization.
Atualmente, dedica-se à História da Ciência no Brasil, colaborando no Núcleo de Memória Científica da Academia Brasileira de Ciências.
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