Publicada em: 17/12/2015 às 18:17 |
||||||
Mil contribuições para o conhecimento científico Evento comemorou a marca de mil defesas do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular do IOC “Tenho orgulho de fazer parte da história do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)”. Esta frase esteve presente no discurso de todos os debatedores que participaram do evento que comemorou a marca de mil defesas – entre teses e dissertações – da pós-graduação em Biologia Celular e Molecular (BCM), em 15 de dezembro. A cerimônia de abertura contou com a participação do diretor do IOC e um dos fundadores do Programa, Wilson Savino; do pesquisador e ex-coordenador do Programa, Renato Cordeiro; e da atual coordenadora, a pesquisadora Leila Mendonça-Lima.
Foto: Gutemberg Brito/IOC
A marca de mil defesas de mestrado e doutorado foi o mote do evento. Participaram da mesa de abertura o pesquisador Renato Cordeiro (à esquerda), o diretor do IOC Wilson Savino e a atual coordenadora do Programa de Pós-graduação de Biologia Celular e Molecular Leila Mendonça. Durante a abertura, o ex-coordenador da BCM, Renato Cordeiro, contou sobre os primórdios do Programa, que, segundo ele, tem sua história atrelada à criação da pós-graduação no Brasil. “A BCM, logo nos primeiros anos de existência, apresentou características de um Programa de Pós-graduação completo, que reunia pesquisadores de várias instituições, nacionais e estrangeiras”, comentou. Responsável por dissertar sobre o tema ‘Como chegar a 1000 defesas em 25 anos?’, o diretor do IOC e um dos fundadores do curso, Wilson Savino, sinalizou que a única maneira de se gerar tamanho conhecimento científico – ratificado pelo conceito 7 na Capes – é trabalhar com visão inovadora e flexibilidade. “Os motes para criação do curso foram excelência científica e flexibilidade. A gente se preocupou em ser um programa sem fronteiras, no qual qualquer pesquisador, de qualquer lugar, pudesse se inscrever no processo seletivo”, explicou. “A BCM foi um projeto que deu certo. Se mantivermos o mesmo ritmo, teremos duas mil defesas nos próximos 25 anos”, concluiu.
Panorama geral A atual situação do Programa e os desafios a serem enfrentados pela Pós-graduação no Brasil foram assuntos abordados pela coordenadora Leila Mendonça-Lima. “Os 399 doutores que formamos nestes 26 anos, já formaram mais de 1200 mestres e doutores. O comprometimento das pessoas que estiveram à frente da BCM contribuiu, sem dúvida, para a manutenção da excelência do Programa no mercado de Pós-graduações”, destacou. Leila ressaltou, também, que um dos grandes desafios para a Pós-graduação no IOC e no país está relacionado ao processo de avaliação do conhecimento científico produzido. “Não podemos ficar presos apenas ao número de artigos científicos publicados. Temos que nos preocupar com a qualidade do que está sendo realizado, avaliando sua contribuição para a ciência e a sociedade”, finalizou. Kadu Cayres |
||||||