Fiocruz
no Portal
neste Site
Fundação Oswaldo Cruz
Página Principal

IOC integra gabinete de crise da Fiocruz para emergência epidemiológica

Dengue, chikungunya e zika são alvos de estudos de pesquisadores do Instituto e de outras Unidades da Fundação

Com o objetivo de enfrentar o quadro epidemiológico referente à ocorrência da dengue, chikungunya e zika no país, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou o Gabinete para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integra o esforço de enfrentamento.

A iniciativa visa aproveitar ao máximo as capacidades e os recursos disponíveis para atender à necessidade de dar respostas objetivas à situação de emergência, ao Ministério da Saúde e à população. Os casos de microcefalia estão entre as questões que serão aprofundadas pela iniciativa. O plano abrange as áreas de execução de laboratório de referência em desenvolvimento de tecnologias para diagnóstico; organização da atenção da saúde; vigilância em saúde; comunicação e informação; ensino, pesquisa, desenvolvimento e inovação. No plano de trabalho, estão a elaboração de um desenho de investigação para a definição da etiologia da microcefalia, desenvolvimento de kits diagnósticos para zika e chikungunya, e a criação de um protocolo de acompanhamento de gestantes e bebês em nível nacional.

De acordo com o diretor do IOC, Wilson Savino, o Gabinete trabalha para que as ações da Fiocruz sejam coordenadas, solidárias e unificadas entre as unidades, e assim possam dar uma resposta eficiente ao problema. “A Fiocruz se prepara para a elaboração de um projeto institucional a ser enviado para o Edital FAPERJ nº 18/2015 – Programa Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do RJ. Nele, iremos inserir as principais competências nacionais da Fundação, visando à geração de sólidas parcerias nesta temática, com a criação de uma rede de colaboração científica, com foco na resolução dos problemas advindos da emergência das arboviroses”, esclareceu Savino, que é responsável pela coordenação-geral da proposta. (Confira o edital)

“Neste momento crítico, cabe à Fiocruz apresentar um plano de ação que vise contribuir com o alinhamento da instituição em torno de objetivos que resultem numa ação mais sinérgica na construção de respostas às necessidades imediatas do SUS”, afirmou o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel.

Em relação à microcefalia, entre as ações previstas está o desenvolvimento de um algoritmo para diagnóstico e notificação precoce da doença. Já em vigilância e saúde, serão realizados estudos para estimativas de casos. Para a assistência, deverá ser criado um protocolo de acompanhamento de gestantes e bebês em nível nacional.

A Fiocruz sustenta que será nos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação que serão encontradas as respostas para os desafios apresentados pela tríplice epidemia. Para tanto, a meta é buscar cooperação com outras instituições no Brasil e no âmbito internacional na construção de projetos que ofereçam possibilidades de geração de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias. “Nesse sentido, já existe uma reunião marcada para o dia 21 de janeiro no campus de Manguinhos, que contará com a participação de pesquisadores da USP e da rede Internacional de Institutos Pasteur”, afirmou o diretor do IOC, um dos responsáveis pelas ações de cooperação internacional do gabinete.

30/12/2015
Com informações da Agência Fiocruz de Notícias

Versão para impressão:
Envie esta matéria:

Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220 | INTRANET IOC| EXPEDIENTE
Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 21040-360

Logos