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Retrospectiva 2016

Enquanto 2015 começava a se despedir, 2016 já dava sinais de que seria um ano movimentado. E não foi diferente. De janeiro a dezembro, diversas atividades, inovações, descobertas e, é claro, muitos desafios fizeram parte do dia-a-dia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Premiações, homenagens e lançamentos também foram marcas registradas nesses 365 dias.

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todos os destaques de 2016

Se tradicionalmente o início do ano representa férias e descanso, para a comunidade científica do IOC não foi bem assim. Já em janeiro, começavam a surgir as primeiras contribuições do ano de pesquisadores de diversos Laboratórios ainda em resposta à emergência em saúde pública relacionada aos casos de malformações congênitas associadas ao vírus Zika. Desde o começo e de forma rápida, os especialistas do Instituto cooperaram com geração de conhecimento e atividades de referência em diagnóstico.

Identificação inédita de Zika ativo e com potencial de infecção em amostra de saliva e urina, coordenação de redes de pesquisas para enfrentamento da disseminação do vírus e sua associação a casos de microcefalia, participação em conferências no Brasil e no exterior, avaliação de competência vetorial de mosquitos do gênero Aedes para transmissão do patógeno e, ainda, a organização de um grande encontro internacional sobre avanços e desafios que se colocam para a comunidade científica um ano após o aumento dos casos de microcefalia ser declarado uma emergência nacional de saúde pública no Brasil. Essas foram algumas das mais de duas dezenas de contribuições do IOC no tema que podem ser conferidas nesta retrospectiva. Clique aqui.

Ainda no campo da pesquisa e vigilância entomológica, podem ser destacados o início dos estudos clínicos de Fase II da vacina brasileira para esquistossomose, o achado inédito de vetores da doença de Chagas em ambiente residencial, em Boa Vista (RR), a associação ao desenvolvimento da forma mucosa da leishmaniose tegumentar com a infecção intestinal por vermes, a contribuição do IOC para eliminação do sarampo no país, além da reafirmação pela OMS da atuação do Instituto como centro colaborador para leptospirose junto a países das Américas e do Caribe. Uma das maiores e mais valiosas Coleções da América Latina, a Coleção Entomológica do IOC completou 115 anos de muita ciência, história e ensino.

Para reforçar o compromisso do Instituto com a formação de recursos humanos qualificados, o Ensino do IOC realizou importantes ações. A renovação da grade curricular do Curso Técnico em Biotecnologia e a criação do curso de Mestrado Profissional Stricto sensu em Controle e Vigilância de Vetores de Doenças, no Rio de Janeiro, e do Programa de Doutorado em Ciências, em Manaus, foram algumas delas. Como parte das atividades de inserção social do Ensino, pesquisadores e estudantes levaram informações e ações de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti a centenas de pessoas em eventos em Cuiabá, no Mato Grosso, e na Zona Portuária do Rio. A implementação das versões de idiomas nos sites dos seis Programas de Pós-graduação Stricto sensu e a realização de eventos internacionais sobre diversas áreas do conhecimento e o estreitamento de parcerias com instituições Brasileiras e estrangeiras também são alguns dos destaques.

Concomitante às realizações, os diversos reconhecimentos com prêmios e homenagens nacionais e internacionais recebidos por estudantes e pesquisadores permitiram que o IOC encerrasse o ano de 2016 com um saldo positivo, mesmo em meio a toda a turbulência enfrentada no país.

Clique na imagem acima e confira o especial com os destaques do ano.

Vinicius Ferreira
16/12/2016
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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