Publicada em: 10/05/2017 às 12:18
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Inovação brasileira reconhecida
Jornalismo

Estudos em prol da vacina brasileira para esquistossomose, desenvolvida e patenteada pelo Instituto, renderam homenagem a pesquisadora do IOC

Os estudos para o desenvolvimento da vacina brasileira para esquistossomose, conhecida como Vacina Sm14, renderam homenagens à pesquisadora Miriam Tendler, do Laboratório de Esquistossomose Experimental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coordenadora da pesquisa, durante evento promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em alusão ao Dia Mundial da Propriedade Intelectual (26 de abril). Representantes de diversas instituições discutiram a relevância da propriedade intelectual na promoção da inovação e da criatividade.

Divulgação

A pesquisadora do IOC Miriam Tendler (à esq.) foi homenageada durante evento comemorativo realizado pela UFRJ em alusão ao Dia Mundial da Propriedade Intelectual


Desenvolvida e patenteada pelo IOC, a Vacina Sm14 foi produzida a partir de um antígeno – substância que estimula a produção de anticorpos, evitando que o parasita causador da doença se instale no organismo ou que lhe cause danos. Foi utilizada a proteína Sm14, sintetizada a partir do Schistosoma mansoni, verme causador da esquistossomose na América Latina e na África.

Atualmente, o projeto está na Fase II de estudos clínicos em região hiperendêmica no Senegal, na África, local atingido simultaneamente por duas espécies do parasito Schistosoma, causador da doença. A vacina é um dos projetos de pesquisa e desenvolvimento em saúde priorizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), visando garantir o acesso da população dos países pobres a ferramentas de medicina coletiva com tecnologia de última geração. Leia mais sobre o assunto.


Reportagem: Lucas Rocha (com informações de Cristiane Albuquerque e Vinicius Ferreira)
10/05/2017
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)


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