Estudantes de graduação dedicaram o recesso de aulas em julho a uma imersão em temas da saúde pública durante os Cursos de Férias do IOC, que completam uma década de atividades com mais de 1.700 alunos
“Oportunidade única e incrível. A Fiocruz é um dos institutos que mais publicam sobre arboviroses, tema do curso que participei. A programação dividida entre aspectos teóricos e exercícios práticos complementou os conteúdos vistos em sala de aula. Foi enriquecedor”, sintetiza Débora Fernanda Pedrozo Pavani, graduanda em Medicina Veterinária da Universidade de Sorocaba, no interior de São Paulo. “Poder conhecer e executar técnicas de diagnóstico e entender como funciona toda a rotina laboratorial foi muito interessante. Sempre tive muita vontade de conhecer e participar de alguma atividade na Fiocruz”, diz Celina Knust da Silva, estudante de medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. “Ter acesso a técnicas, equipamentos e metodologias preconizadas pelo Ministério da Saúde, dentro de um centro de referência como a Fiocruz, transformou a experiência em uma imersão cultural ímpar, que reforça o meu objetivo de dar prosseguimento aos estudos de mestrado em biologia parasitária”, afirma Anne Aline Pereira de Paiva, aluna de biomedicina na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Gutemberg Brito |
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As atividades práticas reforçam os conteúdos teóricos apresentados durante os cursos |
Zika, dengue, chikungunya e febre amarela foram destaques de uma das modalidades dos Cursos de Férias na temporada inverno 2017. Os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer características epidemiológicas e imunológicas dessas doenças, além de técnicas de diagnóstico preconizadas pelo Ministério da Saúde. As arboviroses de importância médica são alvos de numerosos estudos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, que investigam, entre outros aspectos, os efeitos das infecções para o organismo humano, a competência vetorial de mosquitos em relação aos vírus e novas metodologias de diagnóstico. O aumento de casos de síndrome congênita relacionados ao vírus Zika, identificado no final de 2015, trouxe ainda mais atenção para o tema. Atualmente, pesquisadores se dedicam às análises do potencial risco da reurbanização da febre amarela, cuja forma silvestre da doença tem atingido diversos estados brasileiros. “A ementa me chamou a atenção pelas diferentes técnicas em virologia, que podem ser aplicadas para aprimorar meu projeto de iniciação científica sobre a exacerbação de uma doença respiratória pelo vírus influenza. É o segundo curso de férias em que participo. Sempre aprendo coisas novas e recomendo aos meus amigos”, ressaltou Jullian Torres Braz, estudante de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Gutemberg Brito |
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Os Cursos de Férias destacam temas de importância para a saúde pública, das arboviroses à biotecnologia |
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