Publicada em: 05/09/2017 às 15:22
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Princípios de biossegurança são temas de disciplina
Jornalismo

Conceitos fundamentais para a manutenção das rotinas de trabalho em pesquisa foram destaque de disciplina oferecida a partir de parceria entre o IOC e a Universidade Federal Fluminense

Qual é a estrutura ideal para cada tipo de laboratório? Quais equipamentos são necessários para garantir a segurança na realização de um experimento científico? Como um profissional pode contribuir para evitar os riscos de acidentes no ambiente de trabalho? Estas e outras perguntas foram respondidas durante a realização da disciplina ‘Biossegurança’, oferecida a estudantes de pós-graduação por meio de convênio entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Biotecnologia (PPBI/UFF), o curso contou com a participação de cerca de 40 alunos de mestrado e doutorado de diferentes programas da universidade. As aulas foram ministradas entre os dias 21 e 25 de agosto, no Instituto Biomédico da UFF, em Niterói. “A biossegurança tem por objetivo minimizar riscos inerentes ao homem, ao meio ambiente e aos experimentos científicos. Por isso, é fundamental conhecer estratégias que visam garantir o funcionamento adequado dos espaços envolvidos nesse processo”, destacou Flávio Rocha da Silva, pesquisador do Laboratório de Bioquímica Experimental e Computacional de Fármacos do IOC e coordenador das atividades.

Divulgação

Conceitos de biossegurança foram tema da disciplina oferecida a estudantes de mestrado e doutorado de diversos campi da Universidade Federal Fluminense


O pesquisador apresentou um panorama geral sobre o tema e ministrou aula sobre infraestrutura e níveis de biossegurança. Segundo Flávio, para ser considerada adequada, uma instalação precisa estar de acordo com o funcionamento do laboratório e com o nível de biossegurança recomendado para os agentes manipulados no local. Esse nível é determinado segundo o microrganismo de maior risco, existindo quatro níveis de biossegurança. “A avaliação dos conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina foi feita a partir do desenvolvimento de relatórios em que os alunos realizaram uma avaliação de risco dos laboratórios em que desenvolvem os próprios projetos de mestrado e doutorado”.

A pesquisadora Cíntia de Moraes Borba, do Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos do IOC, abordou o tema ‘Biossegurança e organismos geneticamente modificados (OGM)’. A disciplina também contou com contribuição de especialistas da UFF e de outras Unidades da Fiocruz, de diferentes áreas, que discutiram a importância dos princípios de biossegurança para a realização de atividades científicas.

Reportagem: Lucas Rocha
05/09/2017
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)


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