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“Integração de áreas do conhecimento pode levar a melhorias concretas para as pessoas”

John Talasek, diretor de Programas Culturais da Academia Nacional de Ciências dos EUA destacou importância da união entre arte e ciência em evento do IOC

Projetos construídos a partir de habilidades, técnicas e conceitos de diferentes áreas, com destaque para a interface arte e ciência, podem levar a melhorias em questões de saúde, meio ambiente e coletividade. A avaliação foi feita por especialistas nesta quinta-feira, 23 de novembro, durante o evento preparatório para a 10ª edição do ‘Simpósio Ciência, Arte e Cidadania’, iniciativa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que acontecerá em 2018. Cerca de 60 pessoas, entre pesquisadores, professores e estudantes participaram das atividades.

“A integração de diferentes áreas do conhecimento pode levar a melhorias concretas para a vida das pessoas. Quando pensamos em disciplinas como ferramentas, podemos usá-las para resolver problemas como a escassez de água, melhorar os cuidados de saúde e até mesmo transformar a vida de uma vizinhança”, destacou John Talasek, diretor de Programas Culturais da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Durante a palestra de abertura ‘Colisões criativas: um relatório de arte e ciência dos EUA’, atividade integrada ao Centro de Estudos do IOC, o pesquisador chamou a atenção para o papel da tecnologia neste contexto. “A tecnologia torna mais fácil o cruzamento entre as áreas. A produção de imagens, por exemplo, pode aproximar artistas e cientistas que utilizam a tecnologia, ainda que de formas diferentes. A técnica se torna uma plataforma para a discussão de ideias, ou seja, uma faísca para unir as pessoas”, pontuou.

Josué Damacena

Para John Talasek, o uso conjunto de recursos e habilidades de diferentes áreas pode contribuir para melhorias na saúde e meio ambiente


Segundo a chefe do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, Tania Araújo-Jorge, coordenadora do evento, o encontro contribuiu para o planejamento da programação da 10ª edição do Simpósio. “É muito importante fomentar abordagens interdisciplinares para as questões do século XXI. Essa construção depende da união de pessoas que atuam em diferentes campos, incluindo biologia, química, pedagogia, educação, artes visuais, entre outros. Enquanto as disciplinas permanecerem restritas a ‘caixinhas’, será necessário promover encontros sobre ciência e arte que envolvam a sociedade e promovam a cidadania”, ressaltou Tania.

Josué Damacena e Mariana Nogueira

Especialistas traçaram um panorama da ciência e arte como preparação para a 10ª edição do Simpósio, que acontecerá em 2018


Pesquisadores do IOC e de outras instituições participaram da mesa-redonda ‘Inovações e experiências em ciência e arte no Rio de Janeiro’. Tania Araújo-Jorge ressaltou o conceito de CienciArte a partir das experiências desenvolvidas no IOC. A biofísica Eleonora Kurtenbach, vice-presidente do Espaço Ciência Viva, apresentou a palestra ‘A artéria gigante e outras experiências mais’. A professora Fernanda Serpa Cardoso, do Departamento de Biologia Celular e Molecular da Universidade Federal Fluminense (UFF), discutiu o tema ‘Rede de Interações para atendimento de alunos com altas habilidades’. Já o aluno de mestrado João Silveira, do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), traçou um panorama de projetos brasileiros e norte-americanos voltados para arte e ciência.

Reportagem: Lucas Rocha
24/11/2017
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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