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Febre amarela: contribuições científicas de 2017

Em 2017, o Brasil enfrentou o maior surto de febre amarela das últimas décadas. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), foram notificados 777 casos e 261 mortes entre dezembro de 2016 e agosto de 2017, sobretudo nos estados da região Sudeste, com destaque para Minas Gerais e Espírito Santo. Em resposta ao surto, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) empenhou um conjunto de ações que contribuíram para o monitoramento, diagnóstico e vigilância do agravo.

Confira, abaixo, as contribuições científicas do IOC relacionadas à febre amarela em 2017:

Arte: Jefferson Mendes / Fotos: Gutemberg Brito, Josué Damacena e Vinicius Ferreira


:: Pesquisa mapeia mudanças no padrão de entrada e de dispersão do vírus da febre amarela no país
Análises genéticas de dados dos últimos 60 anos apontam que introduções da linhagem moderna do vírus no Brasil a partir de países vizinhos estão por trás de surtos recentes nas regiões Sudeste e Sul

:: Estudo avalia o potencial de urbanização da febre amarela
Pesquisa mensura, em testes de laboratório, a capacidade de mosquitos Aedes do Rio de Janeiro, Manaus e Goiânia na transmissão de linhagens do vírus que circulam no Brasil e na África. Cientistas ressaltam a importância de medidas preventivas para evitar a reurbanização da doença

:: Pesquisadores realizam o sequenciamento do genoma completo de vírus associado ao surto de febre amarela no Brasil
Análise de amostras obtidas a partir de macacos identificou alterações no genoma viral. Possíveis impactos para a saúde pública ainda precisam ser investigados

:: Aspectos históricos e atuais da febre amarela são destaques da abertura do Ano Acadêmico do IOC
Da erradicação da doença no início do século XX, à produção da vacina e aos aspectos clínicos do agravo, especialistas abordaram o tema durante sessão do Centro de Estudos do IOC

:: Pesquisadores e técnicos analisam mosquitos transmissores da febre amarela coletados em Casimiro de Abreu
Município registrou primeira confirmação da doença no Estado do Rio de Janeiro

:: IOC contribui para esclarecimento de casos de febre amarela
Referência Regional junto ao Ministério da Saúde, Laboratório de Flavivírus realizou diagnóstico laboratorial dos primeiros casos no estado do Rio

:: Pesquisadoras do IOC esclarecem semelhanças e diferenças entre os mosquitos Aedes aegypti, Haemagogus e Sabethes
Insetos possuem papeis diferentes na transmissão da febre amarela

:: Artigos sobre febre amarela e chikungunya ganham publicação acelerada na revista ‘Memórias’
Pesquisas serão divulgadas online em 24 horas através de sistema de ‘Fast Track’, que já funciona desde 2015 para estudos ligados ao vírus Zika

21/12/2017
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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