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Impulso para a jornada científica

Mais de 130 jovens apresentaram trabalhos e compartilharam experiências na 26ª edição da Reunião Anual de Iniciação Científica, que discutiu as múltiplas alternativas da carreira acadêmica

Novas estratégias terapêuticas, aperfeiçoamento de testes de diagnóstico, descobertas sobre o desenvolvimento de doenças. Estes são exemplos de possíveis frutos das atividades desenvolvidas por estudantes de iniciação científica e tecnológica nos Laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Para estimular a troca de conhecimento entre bolsistas, pesquisadores e estudantes dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu, o Instituto realizou, entre os dias 04 e 08 de junho, a 26ª edição da Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC). A iniciativa, que aconteceu no campus da Fiocruz em Manguinhos, Rio de Janeiro, reuniu mais de 130 estudantes, do ensino médio à graduação. “A iniciação científica é uma oportunidade ímpar para jovens de graduação darem os primeiros passos no caminho da pesquisa. Na RAIC, percebemos o amadurecimento desses estudantes, que apresentaram trabalhos com a mais alta qualidade”, destacou Marcelo Alves Pinto, vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC.

Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz

Mais de 130 estudantes apresentaram resultados dos estudos desenvolvidos nos Laboratórios do IOC


Da virologia à imunologia, da parasitologia às doenças transmitidas por vetores, os jovens apresentaram trabalhos vinculados a diversas áreas do conhecimento. Ao longo dos cinco dias de evento, os estudantes receberam sugestões para o aperfeiçoamento de seus projetos, avaliados por um time com uma centena de pesquisadores do IOC e de instituições externas, pós-doutorandos e doutorandos.

O encontro também discutiu os desafios e perspectivas da pesquisa científica no Brasil. A chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do IOC, Rafaela Vieira Bruno, apresentou a palestra ‘Divulgar ciência é a atividade do futuro’. Representantes dos sete Programas de Pós-graduação Stricto sensu do IOC realizaram uma mesa de debates sobre os caminhos dos cursos de mestrado e doutorado no Instituto, a partir do ponto de vista dos discentes.

Premiação
Os 20 melhores trabalhos apresentados durante a 26a edição da RAIC foram destacados no encerramento do evento. Entre os premiados, está o estudo desenvolvido pela aluna de iniciação científica Andreza da Silva Pimentel, do Laboratório de Inflamação do IOC. Ela investiga uma alternativa inovadora para o tratamento da asma, uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A aposta do estudo em que Andreza participa é a exposição a nanopartículas de ouro – uma alternativa ao tratamento atual, realizado com base nos sintomas, histórico clínico e avaliação funcional de cada paciente, recorrendo a medicamentos para alívio rápido dos sintomas e controle da crise. “É muito bom ser reconhecido pelo nosso esforço e dedicação. Além disso, a RAIC nos permite conhecer o que tem sido desenvolvido por colegas da área e de outros laboratórios”, comentou Andreza.

Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz

Premiação destacou os melhores trabalhos apresentados durante a 26ª edição da RAIC


Premiada em sua primeira participação na RAIC, a estudante de iniciação tecnológica Jéssica Maria Macedo Lopes, que atua nos Laboratórios de Biologia Estrutural e de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, investiga a infecção de pequenos mamíferos por cepas silvestres de Toxoplasma gondii. O estudo tem por objetivo produzir antígenos e aperfeiçoar a testagem sorológica para a toxoplasmose. “Nós buscamos compreender como ocorre o ciclo de vida do parasito em mamíferos silvestres para entender como eles podem cooperar para que os humanos sejam infectados”, explicou Jéssica. Já o estudante de iniciação científica, Yan Emygdio Dias, do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores, foi premiado pela investigação de aspectos relacionados a mecanismos de resistência a inseticidas em populações de Aedes aegypti. “O estudo da resistência pode fornecer o conhecimento necessário para indicar a substituição dos inseticidas utilizados pelo Ministério da Saúde para o controle de populações adultas do mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir os vírus dengue, Zika e chikungunya”, destacou Yan.

Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz

Equipe responsável pela RAIC 2018 participou da premiação no encerramento do evento


A cerimônia de encerramento e entrega dos prêmios contou com a participação do vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto; da coordenadora do Programa de Estágios do IOC, Mariana Waghabi; e dos membros da Comissão do Programa de Estágios do IOC, Rubem Menna Barreto, Rafaela Vieira Bruno, Regina Amendoeira, Eduardo Caio Torres dos Santos e Monick Lindenmeyer Guimarães. “A proposta da RAIC é incentivar e valorizar o trabalho desenvolvido pelos alunos. Dedicamos uma semana inteira ao enriquecimento da vida científica deles e chegamos com êxito ao final de mais uma edição”, destacou Mariana.

Reportagem: Lucas Rocha
Edição: Raquel Aguiar
11/06/2018
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