Publicada em: 03/08/2018 às 15:00 |
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O trabalho não para Último dia do 15º Simpósio Internacional de Esquistossomose foi marcado por premiações e incentivo à continuidade das ações para eliminação da doença :: Confira a programação completa :: Acesse a cobertura especial Três dias, centenas de participantes, 32 apresentações orais, 18 trabalhos de mestrado e doutorado submetidos, mais de 45 palestrantes de instituições brasileiras, norte-americanas, europeias e africanas. Os números traduzem a expressividade da 15ª edição do Simpósio Internacional de Esquistossomose, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, entre os dias 01 e 03 de agosto.
Com presidência rotativa a cada edição, a pesquisadora do IOC, Tereza Favre, enfatizou que a missão de organizar o simpósio foi desafiadora e ao mesmo tempo recompensadora. “Reunimos em um mesmo ambiente diversos especialistas que pesquisam com compromisso social e é exatamente disso que o combate a essa doença necessita. Realizar esse simpósio significa estar firme no compromisso pactuado com a Organização Mundial da Saúde para a eliminação da esquistossomose”, apontou a pesquisadora. “Ainda há muito trabalho pela frente, porém estamos no caminho”, completou. Reconhecimentos No encerramento do evento, além do anúncio da próxima edição, que será realizada em 2020, em Minas Gerais, e da divulgação do nome da nova presidente, Roberta Lima Caldeira, pesquisadora do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), trabalhos nacionais e internacionais foram reconhecidos em três premiações. A qualidade das apresentações e dos trabalhos submetidos foi o destaque da fala do presidente de honra do Simpósio, Naftale Katz. “Este Simpósio foi de altíssimo nível científico e técnico, pois contou com apresentações excelentes, que abordaram assuntos muito importantes e extremamente bem escolhidos pela comissão científica. Só posso desejar longa vida para esse simpósio e para o programa integrado de pesquisadores da Fiocruz que tantos bons frutos têm produzido e que seguramente produzirão mais bons frutos daqui para frente”, enalteceu Katz.
“Estabelecimento de uma plataforma de teste de compostos em Schistosoma mansoni utilizando inibidores de fatores de modificação epigenética”, por Naiara Cristina Clemente dos Santos Tavares de Paula, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas) Menção honrosa “Avaliação molecular e imunológica de antígenos membros da família 3 de microexons (MEG-3) de Schistosoma mansoni”, por Fábio Mambelli Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ‘Prêmio José Pellegrino’ – melhor tese “Participação da via do hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose humana e murina experimental”, por Thiago de Almeida Pereira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia). Menção honrosa “Caracterização funcional e imunológica da proteína SmKI-1, um inibidor de serino protease do Schistosoma mansoni”, por Suellen Batistoni de Morais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ‘Prêmio Pirajá da Silva’ – melhores apresentações orais “Past, present and future of snail control for schistosomiasis elimination”, por Susanne Sokolow, da Universidade de Stanford (EUA) “Schistosoma mansoni SmKI-1 serine protease inhibitor binds to elastase and impairs neutrophil function and inflammation”, por Suellen Batistoni de Morais, da UFMG “Use of multiplex PCR in differentiation of trematodes’ larval forms transmitted by Biomphalaria snails which distribution in Brazil overlaps to Schistosoma mansoni’s”, por Silvia Gonçalves Mesquita, da Fiocruz Minas “Evaluation of the reactivity of monoclonal antibodies induced by immunization with antigenic peptide from Schistosoma mansoni SmATPDase 1”, por Bruna Alves Oliveira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Reportagem: Agatha Ariel, Lucas Rocha e Vinicius Ferreira Edição: Raquel Aguiar 03/08/2018 Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz) |
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