Publicada em: 21/08/2018 às 16:00 |
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Ciência e vacinação rimam com diversão Mais de 20 laboratórios e dezenas de colaboradores e estudantes do IOC participaram das atividades da 25ª edição do ‘Fiocruz pra Você’. Na ocasião, foram aplicadas cerca de 3.380 vacinas contra sarampo e pólio Mais uma vez, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi presença garantida no ‘Fiocruz pra Você’. Realizado no último sábado, 18/08, no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos, no Rio de Janeiro, o evento foi integrado às ações do Dia D da campanha nacional de vacinação do Ministério da Saúde contra sarampo e poliomielite. A 25ª edição da iniciativa contou com a participação de 21 Laboratórios e de dezenas de colaboradores e estudantes dos Programas de Pós-graduação do IOC, que desenvolveram atividades educativas e lúdicas, permitindo que crianças, adolescentes e adultos aprendessem sobre ciência e saúde de forma divertida. Cartilhas, desenhos, jogos e dinâmicas compuseram as atividades. Ao todo, mais de 3.380 doses dos imunizantes foram aplicadas.
Parte do histórico acervo do Museu da Patologia, das Coleções de Febre Amarela e da Seção de Anatomia Patológica do IOC foi disponibilizada ao público pelo Laboratório de Patologia. O objetivo foi mostrar, na prática, a importância dos corantes para a visualização de células e tecidos. Já o mundo dos insetos, apresentado pelo Laboratório de Biodiversidade Entomológica, encantou os participantes: exemplares variados de espécies da Coleção Entomológica do IOC permitiram aos visitantes conferir a diversidade de formas, cores, curiosidades e riquezas da fauna brasileira. Uma das espécies terrestres mais conhecidas atualmente, por ser uma praga urbana comum em quintais, praças, jardins e terrenos baldios, foi apresentada pela equipe do Laboratório de Malacologia: o caramujo africano. O laboratório forneceu informações sobre as doenças transmitidas pelo caramujo e por outros moluscos, como a meningite eosinofílica e a angiostrongilíase. Espécies de moluscos também foram abordadas pelo Laboratório de Biologia das Interações, que discutiu a percepção da biodiversidade e o papel das condições socioambientais na transmissão de doenças. Utilizando lupas, as crianças foram convidadas a observar detalhes de caramujos, que podem se tornar vetores de infecções em áreas com carência de saneamento.
Foco da campanha nacional de imunização e de ações de conscientização sobre a importância da vacinação, o sarampo esteve no centro das atividades promovidas pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, que abordaram as formas de contágio, prevenção e tratamento do agravo. A importância das vacinas para promoção da saúde individual e coletiva também foi destaque nas atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Biologia das Interações.
O Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar desenvolveu atividades sobre as formas de prevenção à resistência bacteriana aos antibióticos. Para a ação, foi distribuída uma cartilha sobre o tema. Por sua vez, o estande do Laboratório de Entomologia Médica Forense destacou a função das plantas medicinais e das bactérias entomopatogênicas, que auxiliam no combate às moscas, além das aplicações da entomologia em investigações criminais. Os visitantes ainda puderam conhecer diferentes bactérias causadoras de infecções que podem ser carregadas por esses insetos. Microscópios e lupas ajudaram os participantes a entender a esporotricose, infecção transmitida por gatos e que vem se propagando na cidade do Rio de Janeiro, por meio da atividade preparada pelo Laboratório de Imunoparasitologia. Por meio de jogos, o Laboratório de Doenças Parasitárias, em parceria com o Laboratório de Pesquisa sobre o Timo, apresentou informações sobre vetores de doenças tropicais.
A luta contra a obesidade foi o alvo das atividades promovidas pelo Laboratório de Investigação Cardiovascular. No estande, os visitantes receberam informações sobre os benefícios da atividade física e puderam comparar as características nutricionais de alimentos naturais e industrializados. Os interessados tiveram ainda a oportunidade de verificar a pressão arterial, o peso e a medida da circunferência abdominal, um dado associado ao risco de problemas cardiovasculares. Se de longe ela chamava atenção, de perto era uma sensação a parte. A célula gigante inflável do Laboratório de Toxoplasmose e outras Protozooses permitia aos visitantes o entendimento de como funciona uma célula real. O laboratório também levou ao evento um ‘laboratório sobre rodas’, com diversas atividades de divulgação científica realizadas no ônibus do projeto ‘Ciência na Estrada’. Reportagem: Agatha Ariel e Maíra Menezes Edição: Vinicius Ferreira 21/08/2018 Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz) |
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