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Aprofundando o conhecimento sobre os flebotomíneos

IOC realizou capacitação para profissionais da Bolívia, Panamá, Peru e El Salvador. A iniciativa integra as ações do serviço de referência nacional e regional em vigilância entomológica, taxonomia e ecologia de flebotomíneos do Instituto

Profissionais da Bolívia, Panamá, Peru e El Salvador participaram, em setembro, de uma capacitação voltada para atualização em taxonomia de flebotomíneos e construção de conhecimento básico em insetário, biossegurança e gestão da qualidade. A iniciativa foi realizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, a partir de demanda da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). As atividades foram conduzidas pela equipe do Laboratório Interdisciplinar de Vigilância Entomológica em Diptera e Hemiptera do IOC, que atua como Serviço de Referência Nacional em Vigilância Entomológica: Taxonomia e Ecologia de Vetores das Leishmanioses, junto ao Ministério da Saúde, e Referência Regional e Internacional para a OPAS.

“A realização de consultorias, assessorias técnicas e capacitações para os países das Américas é uma das atribuições importantes do Laboratório de Referência. Transmitir conhecimentos atualizados acerca dos vetores das leishmanioses é uma forma de reforçar as estratégias de vigilância e controle dessas doenças na Região”, destacou Elizabeth Rangel, vice-diretora de Laboratórios de Referência e Coleções Biológicas do IOC, que coordenou a iniciativa juntamente com Adriana Zwetsch, vice-coordenadora do Serviço de Referência Nacional em Vigilância Entomológica: Taxonomia e Ecologia de Vetores das Leishmanioses.

Josué Damacena/IOC/Fiocruz

Profissionais da Bolívia, Panamá, Peru e El Salvador participaram da capacitação voltada para atualização em taxonomia de flebotomíneos


A programação contou com atividades teóricas e práticas, que abordaram diferentes assuntos, incluindo a biologia e ecologia dos flebotomíneos, métodos de captura, preparação, processamento e análise das amostras e procedimentos de identificação e diagnóstico (taxonomia). Os encontros foram ministrados por pesquisadores do IOC e pelas representantes da OPAS, Ana Nilce Maia-Elkhoury, Assessora Regional para Leishmanioses nas Américas e Doenças Transmissíveis e Análises de Saúde de Doenças Negligenciadas, Tropicais e Transmitidas por Vetores, e Samantha Yuri Oshiro Branco Valadas, Consultora Técnica da mesma área.

Ações de referência nas Américas
Em 2018, o Laboratório também atendeu a demandas de capacitação para investigação de campo com identificação de flebotomíneos no Uruguai e em El Salvador, a pedido da OPAS, e no Suriname, a partir de solicitação da Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde (AISA), do Ministério da Saúde do Brasil.

Desde 2004, o Laboratório atua como Referência Nacional em Vigilância Entomológica, Taxonomia e Ecologia de Vetores das Leishmanioses. Em 2016, passou a atuar como Referência Internacional/Regional para as Américas junto à OPAS e à OMS, passando a colaborar, desde então, com a geração de conhecimentos sobre as leishmanioses e ações de vigilância e controle no território nacional e no continente americano.

Reportagem: Lucas Rocha
Edição: Vinicius Ferreira
31/10/2018
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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