Fiocruz
no Portal
neste Site
Fundação Oswaldo Cruz
Página Principal

Uma trajetória de amor à ciência

Instituto se despede da pesquisadora Maria de Nazareth Meirelles, expoente dos estudos em doença de Chagas e engajada à vida institucional ao longo de 35 anos

Sete filhos e 120 artigos científicos publicados. Nos quesitos carreira e vida pessoal, os números que sintetizam a trajetória de Maria de Nazareth Meirelles impressionam em igual medida. Exemplo de que maternidade e êxito profissional podem conviver e frutificar, a pesquisadora aposentada do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) faleceu neste sábado (19/01), poucos dias após completar 84 anos. A cerimônia de cremação será realizada na terça-feira (22/01), das 13h às 16h, no Memorial do Carmo (Rua Monsenhor Manoel Gomes, 287 – Caju – Rio de Janeiro/RJ).

Foto: Gutemberg Brito

O legado de Maria de Nazareth Meirelles inclui a formação de novas gerações de cientistas

Após a graduação em História Natural, concluída, em 1958, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Após um período de dedicação integral à vida familiar, cursou mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ingressou no IOC em 1976 para uma carreira que chegaria a 35 anos. Em depoimento concedido em 2010, durante as celebrações pelo aniversário de 110 anos do IOC/Fiocruz, destacou os aspectos mais importantes desta trajetória: “Durante todos estes anos de dedicação ao Instituto, pude me dedicar à atividade científica que tanto amo e tive a satisfação de orientar muitos estudantes, que acabaram se tornando grandes pesquisadores dessa casa e de outras instituições do Brasil” [clique aqui para acessar o depoimento completo]. Neste ponto, mais uma vez os números falam sozinhos: foram 37 orientações nos níveis de mestrado e de doutorado.

Foto: Acervo pessoal de Helene Santos Barbosa

A pesquisadora durante capacitação em microscopia eletrônica na Alemanha

Sua trajetória científica foi dedicada, sobretudo, a investigações sobre a doença de Chagas. Um mapeamento abrangente das publicações sobre o tema produzidas entre 1940 e 2009 incluiu a cientista entre os autores mais produtivos do mundo neste período [clique aqui para saber mais]. Além disso, teve importantes contribuições na consolidação da microscopia eletrônica no IOC. Com intensa dedicação à vida institucional, Maria de Nazareth Meirelles foi vice-diretora no período entre 1989 e 1993, chefe do então Departamento de Ultraestrutura e Biologia Celular, chefe do Laboratório de Ultraestrutura Celular e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária.

20/01/2019 - Atualizado em 21/01/2019
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Versão para impressão:
Envie esta matéria:

Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220 | INTRANET IOC| EXPEDIENTE
Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 21040-360

Logos