Jovens cientistas desvendam caminhos da virologia
Apresentações orais, pôsteres, concursos de imagens e vídeos marcaram a quinta edição do Simpósio Hermann Schatzmayr, realizada entre os dias 14 e 16 de maio
Dengue, febre amarela, gripe, sarampo, hepatites: a lista das doenças causadas por vírus é grande. No entanto, os avanços nos estudos em virologia permitem o desenvolvimento de estratégias de controle e enfrentamento a estes e outros agravos de impacto para a saúde pública. Com mais de 70 trabalhos apresentados por estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos, a quinta edição do Simpósio Avançado de Virologia Hermann Schatzmayr, promovida pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), mostra que a continuidade da pesquisa na área conta com um reforço de peso. Cerca de 200 pessoas participaram das atividades realizadas entre os dias 14 e 16 de maio, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
“O Simpósio, que estimula a integração e a troca de conhecimento, é uma oportunidade ímpar para a apresentação e discussão de resultados de estudos desenvolvidos na área da virologia e no âmbito da pós-graduação”, destacou a coordenadora da iniciativa, Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC. A iniciativa contou com o apoio do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC, da Editora Fiocruz, do Instituto Vital Brazil, e das sociedades brasileiras de Virologia (SBV), de Infectologia (SBI) e de Medicina Tropical (SBMT).
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Coordenadora da iniciativa, Elba Lemos destacou o empenho do trabalho em equipe para a realização do Simpósio |
O legado do pesquisador Hermann Schatzmayr, a importância do intercâmbio entre o conhecimento científico e os desafios da restrição orçamentária nas áreas de ciência, tecnologia e educação foram destaques das falas da cerimônia de abertura. A Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, ressaltou a importância da manutenção do Simpósio como atividade institucional. “Encontros como esse são importantes por reforçar aspectos cada vez mais imprescindíveis nos tempos atuais, como a criatividade, a troca, a construção coletiva e um trabalho mais colaborativo e menos competitivo. A discussão constante acerca de estudos e da finalidade da pesquisa é o que nos move e nos permite fazer uma ciência voltada para a resolução das questões de saúde, uma das marcas do professor Hermann Schatzmayr”, destacou.
O diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, pontuou contribuições do virologista para a ciência e para a instituição. Schatzmayr ingressou na Fiocruz em 1961 e, por mais de 30 anos, esteve à frente do então Departamento de Virologia do IOC, que deu origem a centros de referência nacionais e internacionais. “Hermann sempre defendeu a pesquisa com qualidade e os Laboratórios de Referência da instituição. Como presidente da Fiocruz, foi responsável pela criação do FioSaúde, plano de saúde sob gestão da FioPrev”, lembrou. José Paulo também chamou atenção para os impactos para a formação de novos pesquisadores, diante da atual conjuntura político-econômica do país. “Trabalhamos com pesquisa de qualidade, de grande valor, e que contribui para aumentar o índice de desenvolvimento humano do país. Este é um momento importante para lutarmos pelas bolsas e pela pesquisa em saúde pública. Reduzir a desigualdade no Brasil, um país de contrastes, só é possível com investimento em saúde, qualidade de vida e educação”, ressaltou.
Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz |
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O legado do pesquisador Hermann Schatzmayr para a ciência e para a Fiocruz foi lembrado durante a cerimônia de abertura |
A mesa de abertura também contou com a presença do vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, e da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado. “É uma grande satisfação participar dessa homenagem a um dos líderes da virologia no Brasil, que foi um dos meus orientadores. O contato com o professor Hermann foi de muita riqueza e ampliação do conhecimento, algo que precisa ser reproduzido”, apontou Marcelo. “O simpósio tem um papel importante de abrir espaço para a discussão de estudos desenvolvidos pelos alunos, ao mesmo tempo em que valoriza um renomado pesquisador e orientador que tinha uma visão clara do papel da ciência e do compromisso da Fiocruz com a sociedade brasileira”, complementou Cristiani.
Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luciana Barros de Arruda participou da cerimônia representando a Sociedade Brasileira de Virologia. “A SBV tem como um dos seus principais pilares a congregação entre profissionais, pesquisadores e estudantes das mais diversas áreas da virologia, assim como a interação com a sociedade. É de grande interesse e satisfação apoiar e participar de eventos como esse, que geram conhecimento e informação e contribuem para o crescimento da formação dos estudantes e da ciência de uma forma geral”, afirmou.
Prestigiaram as atividades o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa, a vice-diretora de Informação e Comunicação do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Tânia Cristina Pereira dos Santos, e os diretores presidente e vice-presidente do Instituto Vital Brazil (IVB), Roberto Pozzan e Luís Eduardo Cunha. Também marcaram presença os pesquisadores José Rodrigues Coura, do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, e Akira Homma, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
Diferentes perspectivas em virologia
A mesa-redonda ‘Virologia em Foco’ contou com a participação dos pesquisadores Jairo Méndez, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Celina Turchi, do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), e Luiz Carlos Moreira, da Universidade Federal Fluminense (UFF). As atividades foram mediadas pelo coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, e pela professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Marzia Puccioni.
Assessor Regional de Doenças Virais do Departamento de Emergências em Saúde da OPAS, Jairo Méndez apresentou um panorama dos vírus hemorrágicos nas Américas. Segundo ele, pelo menos três febres hemorrágicas virais (FHVs) ocorrem na região da América do Sul: dengue, febre amarela e FHVs por arenavírus. As doenças estão relacionadas ao desenvolvimento de síndromes multissistêmicas graves, caracterizadas por dano geral ao sistema circulatório, que pode levar à morte. Na apresentação, Jairo destacou quatro arenavírus – Junin, Machupo, Guanarito e Sabiá –, associados a febres hemorrágicas na América do Sul.
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Assessor da OPAS, Jairo Méndez apresentou um panorama dos vírus hemorrágicos nas Américas |
A febre hemorrágica argentina é causada pelo vírus Junin, descrito em 1958, a partir de casos ocorridos na Região Norte de Buenos Aires. Entre 1958 e 1994 foram reportados mais de 24 mil casos em humanos no país. A doença tem como reservatórios roedores da espécie
Calomys musculinus, que se distribuem principalmente pelo pampa úmido argentino. O vírus circula principalmente nas províncias de Buenos Aires, Córdoba, Santa Fe, Entre Ríos e La Pampa, com uma população em risco estimada de cinco milhões de pessoas. Desde os anos 1960 existe uma vacina eficaz contra a doença, que contribuiu para reduzir o número de casos.
A febre hemorrágica boliviana, por sua vez, é provocada pelo vírus Machupo, descrito pela primeira vez em 1959. O agravo está restrito ao departamento boliviano de Beni e municípios das províncias Iténez e Mamoré. Um surto da doença registrado em 2011 levou ao fortalecimento dos procedimentos para controle de infecções no país. O episódio foi estudado e caracterizado com apoio da Oficina Regional da OPAS/OMS.
Já o vírus Guanarito é responsável pela febre hemorrágica venezuelana. Predominante na área rural, o agravo atinge principalmente agricultores envolvidos no cultivo da cana de açúcar. A doença é endêmica nos estados Portuguesa, Barinas e Guárico, enquanto os estados de Apure e Cojedes são considerados áreas de alto risco pela presença de roedores da espécie
Zygodontomys brevicauda, que atuam como reservatórios. Entre 2015 e 2017, foram notificados cerca de 242 casos de febre hemorrágica venezuelana, com mais de 90 confirmações pela técnica de diagnóstico molecular (PCR).
A febre hemorrágica brasileira tem como causa o vírus Sabiá, descrito em 1994. O material foi isolado a partir de um caso fatal registrado no bairro Sabiá, em Cotia, São Paulo. Até o momento, foram descritos quatro casos da doença. Recentemente, pesquisadores do Laboratórios de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC
descreveram duas novas espécies de arenavírus, contribuindo para a construção do mapa ainda desconhecido da dispersão destes vírus no país.
Segundo Méndez, as febres hemorrágicas da América do Sul geralmente apresentam quadros clínicos e diagnóstico laboratorial indistinguíveis. A taxa de mortalidade varia entre 10 e 30%. “As febres hemorrágicas por arenavírus são endêmicas e não tem o mesmo potencial epidêmico que dengue ou febre amarela. A suspeita clínica precoce e o diagnóstico correto dessas doenças são essenciais para que se iniciem medidas de controle em saúde pública rápidas e eficazes”, comentou. O especialista pontuou que, apesar dos esforços realizados na última década, os vírus dengue prevalecem como uma das viroses de maior impacto na região das Américas. Em relação à febre amarela, destacou a importância da vacinação para a prevenção de surtos. Segundo estimativas da OMS, entre 2016 e 2017, foram confirmados 778 casos em humanos e 262 mortes. No segundo episódio, entre 2017 e 2018, foram registrados 1.376 casos e 483 mortes.
Zika e seus desdobramentos
A epidemiologista Celina Turchi, da Fiocruz Pernambuco, apresentou o contexto histórico do vírus Zika no Brasil e relatos sobre a experiência do desenvolvimento de pesquisas em situação de Emergência Sanitária de Interesse Global. “Atuar no meio de uma epidemia foi a experiência mais dramática e, ao mesmo tempo, a oportunidade de pesquisa mais rica e de maior intercâmbio que vivi durante toda a minha carreira. A epidemia é um tempo de extrema incerteza e insegurança que exige rapidez na elaboração e condução de investigações epidemiológicas em busca de respostas para a sociedade”, ressaltou. Por apresentar sintomas parecidos com os da dengue, até mesmo mais brandos, a infecção não se mostrou como uma grave ameaça à saúde da população. Relatos sobre o Zika estão presentes na literatura científica há pelo menos 60 anos.
Lucas Rocha/IOC/Fiocruz |
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"A declaração de emergência é fundamental pois funciona como um divisor de águas: governantes, gestores, profissionais de vigilância e pesquisadores colocam a doença num patamar de importância elevado", destacou a epidemiologista Celina Turchi |
No encontro, a pesquisadora descreveu como o vírus se tornou mundialmente conhecido em 2015. Ela recorda que, entre os meses de setembro e outubro daquele ano, as médicas neuropediatras Ana e Vanessa Van Der Linden – mãe e filha –, que atuavam em hospitais do Recife, em Pernambuco, observaram um número crescente de crianças nascidas com microcefalia. A obstetra Adriana Melo, da maternidade do Instituto Saúde Elpídio de Almeida, de Campina Grande, na Paraíba, que acompanhava a situação, enviou para análise, no Laboratório de Flavivírus do IOC, amostras do líquido amniótico de duas gestantes, que tiveram os fetos diagnosticados com microcefalia através de exames de ultrassonografia. Os resultados da análise, que constataram a presença do genoma do vírus Zika nas amostras, fizeram parte do conjunto das primeiras evidências dos impactos do vírus nas malformações congênitas.
No dia 11 de novembro de 2015, em função da alteração no padrão de ocorrência de microcefalia no Brasil, decorrente da infecção pelo Zika, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. “Para quem está no olho do furacão, a declaração de emergência é fundamental pois funciona como um divisor de águas: governantes, gestores, profissionais de vigilância e pesquisadores colocam a doença num patamar de importância elevado. Os efeitos são notáveis, em especial, no que diz respeito ao aporte financeiro e a rápida resposta dos comitês de ética”, explicou Celina.
Em fevereiro de 2016, a OMS declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional. As medidas permitiram o desenvolvimento de inúmeros estudos que levaram aos avanços no conhecimento da patogênese do Zika. Atualmente, Celina integra o Grupo de Pesquisa da Epidemia de Microcefalia (MERG, na sigla em inglês). A equipe formada por profissionais de diversas instituições brasileiras e estrangeiras inclui especialistas em epidemiologia, doenças infecciosas, investigadores na área da saúde reprodutiva, além de pediatras, neurologistas e biólogos.
Interdisciplinaridade no enfrentamento de doenças
Dentista e professor do Instituto de Saúde Coletiva da UFF, Luiz Carlos Moreira chamou atenção para a importância da participação dos profissionais de odontologia nas estratégias de enfrentamento à infecção pelo HPV (papilomavírus humano). Para o especialista, a dissociação da prática da odontologia das atividades médicas e de enfermagem enfraquecem as ações multidisciplinares em saúde pública e prejudicam o combate ao agravo. “A atenção ao HPV necessita da participação de diversos profissionais de saúde, demandando ações com base no exame clínico multidisciplinar do paciente, cuja anamnese identifica práticas sexuais orais, que exigem o exame físico da cavidade bucal à procura por alterações na mucosa causadas pela infecção”, pontua.
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Para o professor do Instituto de Saúde Coletiva da UFF, Luiz Carlos Moreira, os dentistas devem assumir um papel fundamental no enfrentamento à infecção pelo HPV |
O especialista explica que as lesões causadas pelo HPV na cavidade oral resultam principalmente da prática de sexo oral e defende que as práticas sexuais envolvendo a boca tenham mais atenção junto aos programas de educação em saúde pública. Segundo Luiz, todas as regiões internas da boca e os lábios podem apresentar manifestações clínicas resultantes da infecção. As alterações na mucosa bucal, que podem ser benignas ou malignas, são causadas por vários subtipos de HPV. Elas se manifestam clinicamente por papilomas escamosos, verrugas, placas esbranquiçadas, úlceras e crescimento de tecido. No caso da boca, a intervenção cirúrgica é uma das medidas necessárias para a remoção das lesões.
Medida eficaz para a prevenção da infecção, a vacina contra o HPV é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos.
Intercâmbio de conhecimento
A discussão de resultados de pesquisas deu a tônica do encontro. Os trabalhos foram apresentados por estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos do IOC, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), e de instituições como UFRJ, Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ao todo, foram realizadas 20 apresentações orais e 50 exposições de pôster. Esta edição do Simpósio contou, ainda, com duas atividades inéditas: o 1º concurso de imagens Hermann Schatzmayr, que selecionou imagens científicas e de trabalho de campo, e o 1º concurso de vídeos de divulgação científica. O estudo desenvolvido pela aluna de doutorado Nathalia Alves Araújo de Almeida, da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, busca melhorias para o tratamento de pacientes com hepatite B. O trabalho foi contemplado em primeiro lugar na categoria pôster, do dia 16/05. “Participar do simpósio é bem interessante para quem está em busca de aprimoramento. Além disso, reuniões científicas são importantes, em especial nesse momento de restrição orçamentária, para mostrar a importância do nosso trabalho na Fiocruz”, disse.
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Aluna de doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, Nathalia Alves Araújo de Almeida foi premiada na categoria de pôsteres apresentados no dia 16/05 |
Já a estudante de doutorado Gabriela Cardoso, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC, apresentou estudo sobre o desenvolvimento de um modelo experimental animal para avaliar aspectos da patogênese do vírus da dengue. O trabalho recebeu menção honrosa na categoria apresentação oral e 3º lugar no concurso de imagens. “Participar desse evento é sempre um grande prazer porque ele fomenta a discussão e difusão dos trabalhos desenvolvidos no Instituto e nas instituições parceiras. É gratificante conhecer o trabalho dos colegas e poder dialogar com os pesquisadores que fazem parte da banca avaliadora, algo fundamental em termos de retorno e troca de conhecimento”, afirmou. As premiações contaram com o apoio da Bio-Rad, Alesco, Veritas, Star Stuff, Biostore, e GATU.
Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz |
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Doutoranda da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC, Gabriela Cardoso recebeu menção honrosa por estudo sobre o desenvolvimento de modelo experimental animal para avaliar aspectos da patogênese do vírus da dengue |
Nesta edição, foram realizados quatro cursos pré-simpósio sobre temas de importância relacionados à virologia, como divulgação científica, PCR em tempo real, investigação de campo de zoonoses virais e análise de dados. O evento contou, ainda, com a apresentação cultural da Orquestra Sinfônica da Baixada Fluminense. Criado em 2008, o grupo reúne 160 músicos, entre coristas e instrumentistas. A orquestra, que realiza apresentações em diferentes espaços, prioriza o trabalho social e a formação de novos talentos.
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Apresentação da Orquestra Sinfônica da Baixada Fluminense foi destaque cultural das atividades |
Durante o encontro, foram lançados os protótipos dos jogos de divulgação científica ‘Caminhos de Oswaldo’ e ‘Imune’, frutos de uma parceria entre a Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC e o Multimeios, do Icict.
Reportagem: Lucas Rocha
Edição: Vinicius Ferreira
21/05/2019
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
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