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Novos especialistas para a Ciência e Saúde nacionais

Curso de Especialização de Nível Técnico em Biologia Parasitária e Biotecnologia capacita novos técnicos em 12 áreas do conhecimento

Após mais uma etapa concluída, a sensação de dever cumprido. Esse foi o sentimento descrito pelos formandos do Curso de Especialização de Nível Técnico em Biologia Parasitária e Biotecnologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), na última sexta-feira (20/12). O objetivo da capacitação foi formar profissionais técnicos para atuar nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação em saúde, no controle de parasitos e vetores e na prestação de serviços de diagnóstico.

O encerramento da iniciativa contou com uma sessão de pôsteres, aberta à visitação do público, que permitiu que os formandos expusessem as técnicas aprendidas. A qualidade dos trabalhos foi ressaltada pelo coordenador do curso e pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, Paulo Stephens. “Os alunos foram capacitados em diversas áreas do conhecimento. Eles receberam treinamento em laboratórios de ponta e dividiram a bancada com renomados pesquisadores. Por meio desses pôsteres vemos a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, desde atividades que envolvem técnicas ligadas ao diagnóstico de zoonoses bacterianas até práticas aplicadas à pesquisa com Toxoplasma gondii, por exemplo”, destacou.

Gutemberg Brito

Aberta à visitação, as apresentações contaram com a presença dos orientadores e pesquisadores da Fiocruz


A formanda Danielle Iglesias Bezerra, gostou da experiência e demonstrou satisfação com o aprendizado. “Esse curso me mostrou um mundo de novidades e oportunidades. Aprendi sobre helmintos que eu não sabia que existiam. Pretendo continuar atuando na área e, em breve, vou começar minha faculdade de Biologia”, adiantou a jovem de 22 anos, técnica em Análises Clínicas pela Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek.

Técnica da área de vigilância sanitária da prefeitura de Bom Jardim, região serrana do Rio de Janeiro, Jackeline Maria Braz Felisberto não escondia o brilho nos olhos pela convivência no ambiente dos laboratórios do IOC. “Eu atuava fazendo a identificação de mosquitos. Agora, a partir desse curso, também vou poder atuar com barbeiros [transmissor da doença de Chagas] e percevejos de cama. Além disso, pretendo multiplicar o conhecimento específico e técnico que obtive aqui e transmiti-lo aos meus colegas de trabalho”, frisou a estudante de 46 anos, técnica em Patologia Clínica também pela Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek.

Gutemberg Brito

À esquerda, o coordenador da iniciativa, Paulo Stephens; à direita, o coordenador adjunto, Dário Kalume; e ao centro, o secretário do curso, Gelson Mendes


De caráter teórico-prático, o Curso de Especialização de Nível Técnico em Biologia Parasitária e Biotecnologia conta com a colaboração de laboratórios de três unidades técnico-científicas da Fiocruz, além do IOC: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT).

Com início em setembro e término em dezembro, a turma 2019 formou 12 estudantes. “Capacitamos técnicos que vão poder atuar em qualquer instituto de saúde e pesquisa do país”, completou o coordenador.

Reportagem: Vinicius Ferreira
23/12/2019
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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