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Boas-vindas aos futuros cientistas

Abertura do Ano Acadêmico celebrou marco de três mil defesas e discutiu emergência do coronavírus. Evento marcou o início das comemorações pelos 120 anos do Instituto

A solenidade de abertura do Ano Acadêmico do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada na última sexta-feira (06/03), marcou o início das comemorações pelos 120 anos da Unidade, a serem celebrados no dia 25 de maio, em data compartilhada com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Uma apresentação sobre a marca de três mil defesas de teses e dissertações alcançada, recentemente, pelos Programas de Pós-graduação do Instituto, e o painel ‘120 anos de Ciência a serviço da Saúde Pública: resposta do Instituto Oswaldo Cruz à emergência global do COVID-19’, realizado em sessão especial do Centro de Estudos do IOC, estiveram entre os destaques do evento. Para compor a mesa de abertura foram convidados a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite; a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Maria Cristina Rodrigues Guilam (representando a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação); o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Marcelo Alves Pinto, e o representante dos discentes do Instituto, João Paulo Sales.

Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Para compor a mesa de abertura foram convidados a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite; a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Maria Cristina Rodrigues Guilam (representando a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação); o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Marcelo Alves Pinto, e o representante dos discentes do Instituto, João Paulo Sales


Durante a fala de boas-vindas aos novos estudantes, o diretor do Instituto, José Paulo Gagliardi Leite, traçou um breve histórico da instituição, destacando a criação, em 1908, do Curso de Aplicação de Manguinhos. “O Curso de Aplicação representou uma verdadeira inovação no panorama científico nacional, no século passado. Mais de cem anos depois, continuamos a oferecer um ensino público e de qualidade, comprometido com as demandas da sociedade brasileira e mundial”, disse.

Gagliardi chamou atenção, ainda, para os desafios do atual cenário político e econômico do país e para a necessidade de mobilização frente à possível fusão entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e ao corte de bolsas como consequência dos novos critérios para concessão. “Apesar das dificuldades, temos vitórias a celebrar. O Congresso Nacional rejeitou o veto da Presidência da República a itens do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2020) que previam a inclusão de despesas entre aquelas que não poderão sofrer bloqueio de verbas caso haja diminuição de receita. Desta forma, preservada de qualquer contingenciamento, a Fiocruz tem garantida sua estabilidade orçamentária”, acrescentou.

Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

O diretor do Instituto, José Paulo Gagliardi Leite, traçou um breve histórico da instituição, destacando a criação, em 1908, do Curso de Aplicação de Manguinhos


O vice-diretor Marcelo Alves Pinto declarou que a Diretoria do IOC atua para aprimorar e consolidar a infraestrutura do Ensino, assim como dar transparência à gestão acadêmica e financeira aos setores vinculados à pasta. “Como forma de atenuar as limitações colocadas pela redução do financiamento federal e estadual às atividades de Pesquisa e Ensino, esta é a maneira que encontramos para garantir o futuro do ensino em nosso Instituto”, declarou.

A coordenadora-geral de Educação, Cristina Guilam, destacou que prioridade da Vice-Presidência de Educação para 2020 será a Política de Atenção ao Estudante da Fiocruz, cujo propósito é aperfeiçoar o acolhimento aos discentes que chegam à instituição. “Como o IOC sempre teve participação ativa nas últimas edições, quero aproveitar para convidar os estudantes a participar do Fiocruz Acolhe 2020, evento de boas-vindas aos estudantes estrangeiros e aos brasileiros de outras regiões do país que tem como objetivo recepcionar e orientar, assim como incentivar a integração entre os discentes que chegam com os mais antigos, por meio de um programa de apadrinhamento. O encontro será no próximo dia 17”, acrescentou.

Presente à mesa, o representante dos discentes do Instituto, João Paulo Sales, demostrou entusiasmo ao falar dos projetos a serem realizados ao longo do ano, na área do Ensino. “Dentre as iniciativas voltadas para os estudantes, temos o projeto Horizontes, que incentiva o empreendedorismo entre alunos e ex-alunos. Organizada pela Vice-Diretoria de Ensino, a ação representa uma oportunidade de inserir o corpo discente no mercado de trabalho”, contou. Ele adiantou, ainda, que na semana do aniversário do IOC (25 a 29/05) a Sala de Estudantes, espaço utilizado para realização de reuniões e integração entre os discentes, será reinaugurada.

Por fim, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, deu boas-vindas aos novos estudantes, ressaltou a importância dos Programas de Pós-graduação do Instituto na formação de recursos humanos e convidou os presentes a participar da Aula Inaugural da Fiocruz, prevista para 16/03. “Na ocasião iremos discutir o tema ‘Saúde Pública na era do desenvolvimento sustentável’ com o professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade Columbia (EUA), Jeffrey Sachs. A proposta é discutir a produção científica dentro de um contexto em que não dá para abrir mão da maneira como se deve agir em relação à natureza”, explicou.

Três mil defesas, três mil produções científicas

A marca de três mil defesas de dissertações e teses alcançada, recentemente, pelos Programas de Pós-graduação do Instituto foi celebrada com a apresentação da pesquisadora Martha Mutis, coordenadora do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical, que completa quatro décadas de existência esse ano. A palestra percorreu a trajetória do programa, desde a criação até as ações interinstitucionais e de internacionalização – como o Doutorado Interinstitucional (Dinter) em Medicina Tropical, promovido em colaboração com a Universidade Federal do Ceará, e o Doutorado em Ciências da Saúde, uma cooperação internacional entre a Fiocruz e o Fundo para a Convergência Estrutural (FOCEM) do Mercosul. “O programa iniciou como um dos Cursos Básicos de Biologia Parasitária, em 1980, com o objetivo formar docentes de nível superior e pesquisadores, qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas na área das doenças infecciosas e parasitárias”, disse a coordenadora.

Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

A marca de três mil defesas foi celebrada com a apresentação da pesquisadora Martha Mutis, coordenadora do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical, que completa quatro décadas de existência esse ano


Dos três mil trabalhos elaborados pelos sete Programas de Pós-graduação, 435 foram defendidos pela Medicina Tropical. Quanto ao restante, 919 foram pela Biologia Parasitária; 197, pelo Programa em Ensino em Biociências e Saúde; 125, pela Biodiversidade e Saúde; 94, pela Pós em Biologia Computacional e Sistemas; e 14, pelo Mestrado Profissional em Vigilância e Controle de Vetores, criado em 2016. O recorde fica por conta da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular, que soma 1.216 defesas de teses e dissertações. “Como estamos próximo a 08 de março, data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, cabe destacar que, desses trabalhos, o protagonismo feminino está presente em quase 70%”, completou Martha.

Resposta brasileira à emergência global

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, discutiu as ações do governo federal no contexto da emergência global pelo novo coronavírus. Na apresentação realizada por webconferência, o especialista apresentou um panorama sobre a epidemia que atinge mais de 110 países. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), na data do evento estavam confirmados mais de 115 mil casos e 4 mil mortes em todo o mundo. No Brasil, total era de 34 casos, nos estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal.

No encontro, Wanderson apresentou uma linha do tempo dos coronavírus, identificados pela primeira vez na década de 1960. A família Coronaviridae reúne 40 espécies de vírus RNA, divididos em cinco gêneros. Dois deles, incluindo os betacoronavírus, gênero do qual faz parte o novo vírus, infectam mamíferos e podem causar doença respiratória em humanos. O especialista destacou, ainda, os principais surtos causados por estes patógenos, como o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2002 e 2003, e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), em 2012.

Diversas características do novo coronavírus, nomeado pela OMS como SARS-CoV 2, permanecem desconhecidas. Segundo o secretário, questões importantes precisam ser esclarecidas pela comunidade científica, incluindo a rota de dispersão do vírus, a fonte de infecção para os humanos e a origem exata do surto. Em um comparativo entre o SARS-CoV 2 e os vírus Influenza e do sarampo, que também afetam o sistema respiratório, Wanderson destacou que o número de óbitos causados pelo vírus da gripe se mostra mais expressivo, em relação aos dados disponíveis atualmente sobre o novo coronavírus, e que a capacidade de contágio do vírus do sarampo, por sua vez, é muito maior.

Neste cenário, Wanderson ressaltou que o Brasil está em um momento decisivo no que diz respeito à sazonalidade de vírus respiratórios, que têm maior circulação no período do inverno. “Estamos preocupados com a Covid-19, que é uma síndrome respiratória, mas os casos de influenza são muito mais recorrentes e também merecem atenção”, acrescentou.

O secretário do Ministério da Saúde afirmou que o país tem vasta experiência no enfrentamento de emergências nacionais e mundiais em saúde. Ele citou como exemplos a pandemia de Influenza A (H1N1), em 2009, o ressurgimento da poliomielite em diversos países na Ásia, no Oriente Médio e na África, entre 2013 e 2014, os surtos de ebola no Oeste da África, em 2014, e a epidemia do vírus Zika no Brasil e nas Américas, entre 2015 e 2016.

Em relação à epidemia de Covid-19, Wanderson afirmou que a resposta brasileira acontece alinhada às orientações da OMS, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional, que entrou em vigor em 2007. Ele explicou que diante de emergência em saúde pública, os países atravessam várias fases que requerem diferentes níveis de resposta como antecipação, detecção oportuna, contenção, controle e mitigação até o alcance da eliminação ou erradicação, quando possível.

Segundo Wanderson, o país está mobilizado desde o início das primeiras evidências de circulação do novo vírus no fim de 2019. Ele destacou medidas como a ativação do Centro de Emergências em Saúde Pública (COE) e o estabelecimento de planos de ação de abrangência estadual e nacional. Para otimizar a detecção do vírus, o Ministério investiu na ampliação da capacidade de diagnóstico pelos laboratórios de referência – Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC/Fiocruz, Instituto Adolfo Lutz (SP) e Instituto Evandro Chagas (PA), e pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs). Nas próximas semanas, serão distribuídos 30 mil kits para teste diagnóstico específico para o SARS-CoV 2, produzidos pela Fiocruz, para todas as regiões do país. Como estratégia de reforço da vigilância no continente americano, o secretário ressaltou a capacitação de países da América Latina para o diagnóstico do novo vírus, realizada pelo Laboratório do IOC em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Com o objetivo de minimizar os possíveis impactos da introdução do vírus no país, o Ministério da Saúde fez a aquisição de insumos, que incluem óculos de proteção, luvas, máscaras, álcool em gel, sapatilhas e toucas e também realiza licitação para o aluguel de mil leitos de UTI em hospitais de referência para o atendimento de pacientes com Covid-19, visando aprimorar a gestão da assistência. Outra medida citada pelo secretário foi a antecipação do início da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, para o dia 23 de março, priorizando a imunização de idosos e dos trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população.

Em relação à legislação para resposta ao Covid-19, foram destacados pelo secretário o decreto que estabeleceu o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (nº 10.211), no dia 30 de janeiro, a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), no dia 03 de fevereiro, e a sanção da Lei nº 13.979, em 06 de fevereiro, que dispõe sobre as medidas que podem ser adotadas para enfrentamento da emergência de saúde pública, incluindo regras e ações como isolamento, quarentena e fechamento de portos, rodovias e aeroportos em casos específicos que coloquem em risco a segurança em saúde dos brasileiros.

Avanços e lacunas no conhecimento

O vice-chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC, Fernando Motta, destacou o rápido avanço do conhecimento sobre o novo coronavírus (SARS-COV-2) e apontou lacunas que ainda precisam ser preenchidas. Referência em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório entrou em alerta em dezembro, quando foram reportados os primeiros casos de pneumonia desconhecida na China. Em janeiro, a unidade já estava pronta para conduzir testes de diagnóstico e iniciou a capacitação de equipes de laboratórios públicos do Brasil e da América Latina.

Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Fernando Motta, destacou o rápido avanço do conhecimento sobre o novo coronavírus (SARS-COV-2) e apontou lacunas que ainda precisam ser preenchidas


Em comparação com os vírus SARS-COV e MERS-COV, que também pertencem à família Coronaviridae e causaram surtos em 2002 e 2012 respectivamente, Fernando avaliou que o novo coronavírus parece ter alta capacidade de transmissão e baixa letalidade. Segundo o pesquisador, a análise das sequências genéticas decodificadas indicam que o patógeno pode ter surgido a partir de vírus de morcegos, cobras ou pangolins. Além disso, um estudo com base em 103 genomas completos decifrados apontou a existência de duas variações genéticas no surto atual. “A construção da árvore filogenética mostra variabilidade pequena entre os vírus, mesmo comparando patógenos de diferentes regiões do mundo”, comentou o virologista.

Entre as questões que precisam ser esclarecidas, o virologista citou o período necessário para a eliminação do vírus no organismo, o percentual de casos assintomáticos, a transmissão da doença por pacientes sem ou com poucos sintomas, a evolução dos casos em crianças e os reservatórios virais na natureza. “A China fez todos os esforços, mas não daria para conter a doença. Temos que evitar qualquer tipo de preconceito com pessoas orientais. Estamos todos juntos e precisamos trabalhar da melhor maneira para cuidar das pessoas e do meio ambiente”, concluiu.

Diagnóstico laboratorial aprimorado

O kit para diagnóstico do novo coronavírus desenvolvido por Bio-Manguinhos e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) foi apresentado pela gerente do projeto NAT do Laboratório de Tecnologia Diagnóstica de Bio-Manguinhos, Patrícia Alvarez. Atendendo a demanda do Ministério da Saúde, a distribuição do material para os laboratórios centrais de saúde pública dos estados começou no dia 4 de março. O objetivo é descentralizar a realização dos testes, que atualmente são feitos apenas na Fiocruz, no Rio de Janeiro; Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; Instituto Evandro Chagas, no Pará, e Lacen-GO, em Goiás. Kits para diagnóstico dos vírus influenza A e B, causadores da gripe, também serão entregues aos Lacens. De acordo com Patrícia, a medida deve facilitar a realização dos exames e reforçar a segurança dos resultados. “Temos que trabalhar na padronização para evitar falhas. A ideia é que isso venha auxiliar e otimizar o trabalho da rede de vigilância vírus respiratório no Brasil”, afirmou a especialista.

Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Patrícia Alvarez apresentou o kit para diagnóstico do novo coronavírus desenvolvido por Bio-Manguinhos e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP)


Em linha com o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o kit para diagnóstico do coronavírus utiliza a metodologia de RT-PCR em tempo real, que detecta o material genético do patógeno nas amostras. Patrícia enfatizou que a parceria entre IOC e Bio-Manguinhos foi fundamental para o desenvolvimento do teste. “Esse trabalho não começou em janeiro. Há dois anos, temos uma parceria com o Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo com foco na produção de testes para vírus respiratórios. Foi isso que permitiu uma resposta rápida nessa emergência”, declarou. Após o recebimento dos kits, os Lacens serão capacitados para a realização dos ensaios. O Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo será responsável pelo treinamento de 15 equipes.

Reflexões sobre o desafio em saúde

Além de Fernando e Patrícia, o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, e a chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo, Marilda Siqueira, compuseram a mesa para o debate. José Paulo ressaltou a relevância da cooperação científica entre unidades da Fiocruz. “No ano passado, realizamos a primeira edição do Ciclo de Oficinas de Prospecção de Parcerias em Pesquisa e Inovação, reunindo pesquisadores do IOC e Bio-Manguinhos. Esse ano, teremos o primeiro Simpósio Internacional de Pesquisa do IOC. A participação de todos nesse tipo de evento é muito importante para a pesquisa e desenvolvimento em saúde”, afirmou o diretor.

Considerando a experiência de epidemias anteriores, como a SARS em 2002 e a pandemia de H1N1 em 2009, Marilda enfatizou a importância da preparação. “Em uma situação de emergência, não podemos trabalhar com qualquer metodologia que não seja extremamente bem padronizada. No caso do coronavírus, nos baseamos na rede de vigilância de influenza, que já utiliza a metodologia de RT-PCR. Se houver aumento do número de casos, como em outros países, a situação vai ser de grande complexidade não apenas no diagnóstico, mas principalmente na assistência. Precisamos ter extremo cuidado na comunicação com o público”, destacou a pesquisadora.

Reportagem: Kadu Cayres, Lucas Rocha e Maíra Menezes
Edição: Raquel Aguiar
Em 12/03/2020
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