Publicada em: 10/08/2020 às 18:22
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Ministro da Saúde visita laboratório do IOC
Jornalismo

Eduardo Pazuello conheceu as atividades desenvolvidas pelo Centro de Referência Nacional em Vírus Respiratórios da Fiocruz

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebeu, nesta segunda-feira (10/08), a visita do Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele conheceu as instalações do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC e acompanhou de perto as ações da unidade, que é referência nacional para o diagnóstico da Covid-19 junto ao Ministério da Saúde e referência nas Américas para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde a emergência da doença, o Laboratório está diretamente envolvido na resposta brasileira ao novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Peter Ilicciev

Ministro Pazuello conheceu o Centro de Referência Nacional em coronavírus da Fiocruz


Integrante há mais de 60 anos da rede global de vigilância em Influenza junto à OMS, o Laboratório tem desempenhado papel estratégico em episódios de emergência em saúde pública, incluindo a atuação na linha de frente no diagnóstico durante os surtos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2002 e 2003, e de Influenza A (H1N1), em 2009, além de ter integrado o esforço de esclarecimento de casos suspeitos de ebola, em 2015.

A visita foi conduzida pelo chefe-substituto do Laboratório, o virologista Fernando do Couto Motta, e contou com a presença da diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Decit/MS), Camille Sachetti, do assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Cascavel, da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, do vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, Mário Moreira, da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, do chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz, Valcler Rangel, do coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, do assessor de Relações Institucionais do Gabinete da Presidência da Fiocruz, Valber Frutuoso, e do diretor do Instituto Oswaldo Cruz, José Paulo Gagliardi Leite. Também participaram o diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Maurício Zuma, e a vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber Guimarães.

Para Fernando Motta, o apoio do Ministério da Saúde tem sido fundamental para o desenvolvimento e ampliação das atividades de vigilância lideradas pelo laboratório. “A presença do ministro da Saúde em nossas instalações representa um importante reconhecimento governamental do intenso trabalho e dedicação de toda uma equipe, que não mede esforços para trazer rápidas e contundentes contribuições científicas para todo o país, seguindo nosso compromisso de atender prontamente às necessidades da sociedade brasileira", frisou o vice-chefe do Laboratório do IOC, que também já recebeu a visita do assessor regional para Doenças Virais da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Jairo Méndez, que, na ocasião, discutiu o treinamento de equipes técnicas de países do Cone Sul sob representação da OPAS.

Peter Ilicciev

A visita foi acompanha de perto pelo diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite (direita), e pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Ao centro, o vice-chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios do IOC, Fernando Motta


“A presença do ministro é uma demonstração importante de apoio à Fiocruz. Além de conhecer as instalações do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo e do Pavilhão Helio e Peggy Pereira (HPP), a comitiva pôde verificar a integração entre os serviços de referência e as atividades de pesquisa desenvolvidos no IOC”, afirmou José Paulo Gagliardi Leite. “Durante a visita, ressaltamos ainda a relevância da contratação dos excedentes do último concurso da Fiocruz, para incorporar jovens pesquisadores com potencial de contribuições no enfrentamento da Covid-19 e de outras doenças”, acrescentou o diretor do IOC.

Durante a visita à Fiocruz, o ministro participou da inauguração da Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19. A iniciativa se insere na estratégia de apoio aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e ampliação da capacidade nacional de processamento de amostras, ação fundamental para a vigilância epidemiológica do vírus e o enfrentamento da pandemia.

Com isso, o campus de Manguinhos, que já vinha operando com plataformas implantadas em Bio-Manguinhos e no próprio IOC, passa a ter capacidade de liberar cerca de 17,5 mil resultados por dia. Outra Unidade de Apoio, na regional do Ceará, tem previsão para começar a operar ainda em agosto, podendo executar diariamente até 10 mil testes moleculares. A nova unidade teve sua estrutura e equipamentos financiados pela iniciativa Todos pela Saúde e o custo da operação ficará a cargo do Ministério da Saúde. Para saber mais, clique aqui.


Reportagem: Vinicius Ferreira
11/08/2020
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)


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