Ex-coordenador do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, o professor da Universidade de Duke, Miguel Nicolelis, ministrou a aula inaugural de 2021
No dia em que a declaração da pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) completou um ano, a Abertura do Ano Acadêmico do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) destacou o papel da ciência e dos cientistas no enfrentamento da emergência de saúde pública. Realizado em sessão especial do Centro de Estudos, com transmissão através do canal do IOC no Youtube, em 11 de março, o evento homenageou as vítimas da doença e o trabalho incansável dos profissionais envolvidos na resposta à crise sanitária com a exibição do vídeo ‘Memorial: 1 ano da pandemia de Covid-19’ , produzido pelo Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC.Conquistas e desafios
Professor da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e líder de iniciativas para promoção da ciência no Rio Grande do Norte, o neurobiologista Miguel Nicolelis apresentou a palestra ‘Fazendo ciência em tempos de sindemia’. O pesquisador relatou sua experiência como coordenador do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, entre março de 2020 e fevereiro de 2021. “Evidentemente, nem tudo que recomendamos foi aceito. Mas nos primeiros doze meses da pandemia, o Nordeste, segundo alguns indicadores epidemiológicos, foi a melhor região do Brasil, com menor número de mortes por cem mil habitantes, mesmo tendo número de médicos e recursos menores do que outras regiões”, destacou Nicolelis, que defendeu a necessidade de criação de comitês científicos permanentes para atuação junto aos governantes no Brasil. “Não é só nessa hora de crise sanitária que a ciência tem que contribuir para a nação”, declarou.
Além da aula inaugural, a atividade contou com falas do representante discente do Programas de Pós-graduação Stricto sensu do IOC, Samuel Horita; do diretor do Instituo, José Paulo Gagliardi Leite; da vice-diretora de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Wania Santiago; do vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Marcelo Alves Pinto; e da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado.
Samuel Horita ressaltou a relevância da representação discente no Instituto e abordou desafios e conquistas do ensino durante um ano de pandemia. “No solo árido da pandemia, foram brotando pequenas esperanças, defesas remotas, centro de estudos remotos. O ensino remoto emergencial se alastrou pelo Instituto. Não houve barreira entre alunos e professores, todos aprendemos juntos, e começamos a colher frutos, prezando pelo ensino de qualidade”, disse o representante.
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